Livro de Estilo do Sítio Igreja Açores

 

Apresentação

O Livro de Estilo agora tornado público reúne os princípios essenciais para o desenvolvimento do jornalismo específico de um projeto abrangente, de cariz regional, que visa revelar o quotidiano dos Açores e dos açorianos à luz da doutrina social da Igreja.

Este livro de estilo reúne um conjunto de pressupostos jornalísticos que se pautam pelo rigor, objetividade e respeito pela ética e deontologia profissionais e aplica-se, numa primeira fase, ao Sítio Informativo Igreja Açores, não excluindo outros projetos que venham a ser desenvolvidos no âmbito das iniciativas diocesanas para a comunicação social.

O presente livro de estilo aplica-se, por isso, a todos os conteúdos em texto produzidos pela redação do Sítio Informativo Igreja Açores para serem publicados no portal de informação e distribuídos por outras plataformas.

Além do estatuto editorial, este documento reúne, também, um conjunto de regras para a elaboração e formatação de textos, fotografias e vídeos que venham a ser editados

Índice

Apresentação

Introdução

Estatuto Editorial

Géneros

Notícia

Reportagem

Entrevista

Editorial, artigo e crónica

Fontes

Título

Assinatura

A escrita

Vivacidade na escrita

Escrever português

Recusa de estrangeirismos e neologismos

Regionalismos/ localismos

Discurso direto/discurso indireto

Identificação das pessoas e organizações

Caixa alta e caixa baixa

Topónimos e Gentílicos

Siglas e acrónimos

Aspas

Correções e anulações

 

Introdução

O Sítio Informativo Igreja Açores é a marca da presença institucional da Igreja Católica, na sua expressão regional, na comunicação social. Propriedade UGA-União Gráfica Angrense, Unipessoal, Lda, Nº Contribuinte: 512066981, o Sítio Informativo Igreja Açores produz e distribui informação em suporte digital, nomeadamente no endereço www.igrejaacores.pt.

Tal como qualquer outro órgão de comunicação social, este Sítio Informativo dedica-se à pesquisa, produção e distribuição de notícias, comentários, entrevistas, dossiês, etc, sendo a sua atividade regida pelas normas deontológicas dos jornalistas que compõem a redação.

O rigor, a proximidade, a atualidade e a pertinência dos temas desenvolvidos e investigados devem nortear o conteúdo do Sítio Informativo Igreja Açores que procura dar sempre, em primeira mão, as notícias de origem eclesial que se manifestem pertinentes para a sociedade açoriana.

As notícias deste Sítio Informativo Açores são fatuais, rigorosas, isentas e imparciais, não tomando partido nem a favor nem contra entidades, situações, personalidades, etc, e assentam no recurso a fontes devidamente identificadas, credíveis e cuja informação deve ser cruzada com outras fontes sempre que tal se afigure necessário.

Além do rigoroso cumprimento das normas deontológicas, fora de um quadro de opinião, a produção noticiosa do Sítio Informativo Igreja Açores tem por base o presente Livro de Estilo, que recolhe e sistematiza normas que abrangem todo o ciclo produtivo: a pesquisa da notícia, o contacto com as fontes, a seleção dos elementos a incluir na notícia, a sua escrita e posterior divulgação.

A grafia utilizada respeita o Novo Acordo Ortográfico, cujas principais regras se anexam.

Tal como o Prontuário e o Glossário da língua portuguesa, que listam a grafia correta dos termos, o Livro de Estilo é fundamental para a criação de uma “imagem de marca”, uniformizando a escrita e apresentação das notícias, pelo que o cumprimento das suas regras é um imperativo da redação.

Estatuto Editorial

O Sítio Informativo Igreja Açores é propriedade da UGA-União Gráfica Angrense, Unipessoal, Lda, Nº Contribuinte: 512066981

O Sítio Informativo Igreja Açores é uma publicação digital diária que informa sobre as realidades regionais, os acontecimentos sociais e eclesiais dos Açores e de diferentes pontos do país e também os que, acontecendo além fronteiras, dizem respeito à vida dos portugueses, em especial dos açorianos espalhados pela diáspora.

O Sítio Informativo Igreja Açores antecipa acontecimentos, divulgando temáticas e programas de iniciativas sociais e eclesiais com impacto na sociedade açoriana e promove o debate em torno das mesmas.

O Sítio Informativo Igreja Açores é um órgão de informação ao serviço dos Açores e dos açorianos com enfoque na realidade religiosa e social do arquipélago.

O Sítio Informativo Igreja Açores defende, pela informação e pelos artigos de opinião nele reproduzidos, os direitos do homem e a dignidade da pessoa humana, à luz da doutrina social da igreja.

O Sítio Informativo Igreja Açores considera que a existência de uma opinião pública informada, ativa e interveniente é condição fundamental da vida e da dinâmica de uma sociedade aberta, plural e justa.

O Sítio Informativo Igreja Açores compromete-se a assegurar o respeito pelos princípios deontológicos e pela ética profissional dos jornalistas, assim como pela boa fé dos leitores, com quem pretende estar em permanente comunicação.

O Sítio Informativo Igreja Açores é membro da Associação de Imprensa de Inspiração Cristã.

 

Géneros

 

O Sítio Informativo Igreja Açores tem por objetivo ser um “espelho fiel da realidade”. Para isso não lhe basta dar notícias, há que ir mais longe.

Distribui, também, reportagens, entrevistas, dossiers, biografias e perfis bem como textos de opinião e de comentário, assegurados sempre pelos cronistas residentes e outros que queiram colaborar com o semanário, desde que devidamente identificados e sintonizados com os princípios gerais do estatuto editorial da publicação.

 Notícia

“É um facto verdadeiro, inédito ou atual, de interesse geral que se comunica a um público, depois de recolhido, pesquisado e avaliado”. Isto é, deve ser um acontecimento atual, próximo, importante, relevante para o público em geral e que não seja comum.

Deve ser dada no momento em que ocorre e deve ser sempre rigorosa citando a fonte.

A sua elaboração deve obedecer aos princípios e regras da construção da notícia, ou seja, ter um lead com a informação mais importante e depois um desenvolvimento com o corpo da notícia. A fonte deve vir explicitada no lead, sempre que possível.

O “lead” ou entrada deve ter toda a informação para que o leitor possa perceber imediatamente o que está em causa. Por isso, deve responder às cinco questões: quem, o quê, quando, onde e porquê.

O “lead” deve conter informação positiva, evitando o chamado “lead branco” que nada diz.

Sempre que possível deve evitar-se a utilização da palavra “não” no “lead”,

formulando a frase de modo a fazer uma afirmação que não contenha a negativa do género.

O “como”, ou seja, a forma como o facto se produziu deve vir no corpo da notícia, no respeito pelas regras técnicas da escrita jornalística, pautada

pelo princípio da pirâmide invertida, do mais para o menos importante.

No corpo da notícia é recomendável a utilização de informação de background para situar o leitor.

O jornalista não pode, nem deve, presumir que as pessoas sabem do que está a escrever, que estão a acompanhar o assunto ou que já ouviram falar nele.

O jornalista tem de incluir a informação necessária e suficiente para tornar a notícia compreensível para todos.

Reportagem

A reportagem é uma notícia mais desenvolvida, em que o estilo e a forma como o jornalista se expressa são fundamentais para a tornar interessante para o leitor. Uma diferença fundamental entre notícia e reportagem é que ambas devem ter um “lead”, mas de tipo diferente.

Na notícia o “lead” deve ser factual, isto é, basear-se nos factos de que se tem conhecimento, enquanto na reportagem o lead pode, e em muitos casos deve ser, um elemento de surpresa, um ambiente, uma emoção, uma situação inesperada ou insólita que prenda o leitor e o leve a empreender uma viagem pela leitura do texto, normalmente mais longo que uma notícia.

A reportagem é um relato jornalístico livre quanto ao tema, objetivo na sua técnica e redigido, preferencialmente, em estilo direto.

Entrevista

A entrevista, que também deve surgir no Sítio InformativoIgreja Açores como algo natural, tem de responder a fatores como a oportunidade e o interesse, é um género jornalístico importante por permitir o esclarecimento ou divulgação, quase na primeira pessoa, de atitudes, posições ou declarações.

É preciso distinguir a entrevista, enquanto género formal que exige uma dedicada preparação e conhecimento seguro da pessoa que se vai entrevistar, do mero contacto com uma entidade a quem se fazem perguntas sobre uma realidade, normalmente de momento.

Salvo raras exceções, as entrevistas devem ser “trabalhadas” pelo jornalista, isto é, não se devem limitar à transcrição de pergunta-resposta.

O “lead” deve ser sempre a declaração mais importante proferida pelo entrevistado ou, como certamente acontecerá na maior parte dos casos, uma super síntese do que mais importante foi afirmado na entrevista.

Também na maioria dos casos se justificará a divisão da entrevista em várias peças, de modo a evitar que fique demasiado extensa e perca eficácia na transmissão da mensagem.

O Editorial, o Artigo e a Crónica

O editorial é o género jornalístico através do qual uma publicação comenta factos da atualidade, que se repercutem na vida de uma sociedade.

Trata-se, portanto, de um texto de opinião do orgão de informação, sobre um determinado assunto. Por isso, o editorial deve ser equilibrado, escorreito e claro por forma a evitar equívocos.

O editorial deve fazer o enquadramento dos fatos, transmitir a informação geral e nas conclusões, apresentar saídas alternativas para o tema em desenvolvimento.

O artigo de opinião ou comentário, tem a mesma estrutura do editorial. Mas é assinado e vincula apenas quem o escreve. Também aqui, o ponto de partida é em geral uma notícia; apresentam-se todos os dados e reflete-se sobre o seu desfecho.

Na crónica a liberdade é maior. Os fatos são apenas o pretexto para dissertar sobre um assunto que pode entrar no domínio da ficção. A associação de ideias, o jogo de palavras e conceitos, as contraposições, podem misturar o real e o imaginário.

Fontes

Não há notícia sem fonte, explicitamente indicada.

É dela que depende a credibilidade da notícia.

Por isso, se exige que a indicação da fonte deve ser feita logo no lead da notícia, quando muito no sub lead dela, para que o leitor/consumidor possa desde logo aferir da veracidade do que se está a relatar. A indicação da fonte não isenta os jornalistas das suas obrigações éticas e jurídicas.

Mesmo usando uma fonte e atribuindo-lhe a responsabilidade do que é afirmado, há que ter em atenção ao que é dito, nomeadamente às opiniões que a fonte transmite ou acusações que possa fazer, evitando a amplificação de insultos.

Um jornalista não existe se não tiver fontes, isto é, se não souber quem contactar para obter informação, confirmar a que tem, acrescentar dados, etc.

Não existem fontes anónimas, apenas a existência de fontes que pedem o anonimato.

Mas, o jornalista tem de conhecer a fonte e, caso se torne necessário, tem de a revelar ao editor se ele exijir saber a identidade da fonte sob pena da notícia não ser publicada.

Refira-se, no entanto, que o jornalista deve sempre proteger a sua fonte tal como está obrigado deontologicamente.

A propósito das fontes importa, ainda, lembrar que todas as notícias devem merecer o cruzamento de fontes, sobretudo se elas forem voluntárias, ou seja, consultar outras fontes para aferir a veracidade da informação dada.

Além de respeitar a identidade da fonte, o jornalista tem de ser rigoroso na aceitação da informação que lhe é transmitida off the record.

Esta expressão significa que a informação nunca pode ser atribuída a essa fonte e deve ser apenas usada como informação de background ou como pista para encontrar fontes que possam ou não confirmar a informação. 

Título

Quando o leitor toma contato com uma noticia, geralmente fá-lo através da leitura do título. O título funciona um pouco como o slogan: deve prender a atenção do leitor e criar-lhe interesse para a leitura do que vem a seguir.

Como dizia Vigil Vásquez “é difícil redigir bem um título, como é difícil defini-lo”. A construção de um título é, por vezes, a tarefa mais complexa com que o jornalista se defronta, sobretudo se tiver que o fazer para a primeira página.

O critério de titulação varia de jornal para jornal. No caso do Sítio Informativo Igreja Açores, o título tem de atrair a atenção do leitor, anunciar o facto, resumir o que é essencial no texto e contribuir para o equilíbrio gráfico da página.

O título deve ser curto mas apelativo e suficientemente esclarecedor do conteúdo do texto. Embora não faça parte integrante do texto, constitui com ele uma unidade, quer dizer, o título não pode anunciar uma coisa que não consta do lead.

O título deve incluir uma palavra-chave que indica ao leitor a área ou tema do que vai ser noticiado.

Assinatura

Os textos devem ser assinados no final do seguinte modo:

Reportagens, entrevistas ou peças de abertura de página – assinatura completa

Restantes textos, inclusive em caixa – iniciais dos nomes com ponto em cada uma delas.

As notícias breves não serão assinadas
Escrita

A escrita de um jornalista deve ser simples, direta, concreta, mas não

tem de ser insípida, não deve transformar um texto noticioso num deserto árido onde ninguém vai, mas também não deve fazer o contrário, usando palavras que ninguém entende.

Cada parágrafo deve conter apenas uma frase, o que não significa que tenha apenas uma ideia ou uma informação. É possível juntar várias informações numa única frase. Além disso, existe um princípio fundamental: a notícia tem de ser imparcial, isenta, credível.

Há muitas maneiras de conseguir essas características, mas uma das mais simples é garantir uma escrita despida de adjetivos valorativos.

O jornalista não pode nem deve exprimir opinião; quando muito deve relatar as opiniões dos outros, mas sem lhes atribuir uma carga valorativa, seja em termos positivos seja em termos negativos.

Para se ser claro é preciso compreender a informação que se está a trabalhar. A informação tem de ser dada de forma clara e objetiva. Por isso, sempre que houver dúvidas o jornalista do Sítio Informativo Igreja Açores deve contactar alguém que o ajude a descodificar a informação obtida, a compreender melhor a informação de que dispõe. O momento da recolha desses dados é, assim, determinante.

Um outro atributo da escrita deste semanário é ser conciso e preciso. A seleção de informação mais importante é condição sine qua non para transmitir a informação de forma clara e concisa. Separar o trigo do joio, ou seja, distinguir o que é essencial do que é acessório. Ir direito ao assunto, descrever, apresentar o que interessa e deixar de lado o que não se enquadra no tema ou é claramente secundário.

Estes princípios apontam para um objetivo essencial: escrever o máximo de informação no mínimo espaço, sem omitir informação relevante.

A simplicidade é outro dos atributos que a escrita deste Sítio Informativo Igreja Açores deve conter. Quanto mais simples se escrever maior compreensão se obterá. Por um lado, uma escrita simples leva a uma compreensão mais rápida; por outro, abrange o maior número de pessoas.

Isso significa que o vocabulário deve ser simples, sem ser simplório ou rude, mas deve estar identificado com o vocabulários que as pessoas usam no dia-a-dia, seguindo as regras gramaticais, de sintaxe da língua portuguesa.

Vivacidade na escrita

O facto de a escrita dever ser curta, clara, concisa e correcta não quer dizer, como já se referiu, que tenha de ser insípida. Pelo contrário, tem de ter ritmo, vivacidade, para poder captar o leitor. A ideia de ação deve estar sempre subjacente no texto para que ele se apresente de forma dinâmica. No limite é preciso criar a ideia de que o que já aconteceu está a acontecer. Por isso, é importante que se usem verbos de ação, que indiquem ação.

Paralelamente, o jornalista deve ter criatividade na sua escrita.

Pode parecer um contrasenso porque o jornalista não pode inventar, baseia-se em factos mas a sua interpretação e contextualização são indispensáveis para tornar a informação mais clara e apetecível.

No caso das efemérides, por exemplo, o jornalista deve ter a criatividade suficiente para recontar a história sob outro prisma ou outro ângulo de abordagem, naturalmente sem “criar” factos.

Escrever português

“Escrever português” significa escrever de uma forma simples, direta e que torne facilmente apreensível por todos o conteúdo da informação que se transmite.

Significa também evitar o discurso técnico do cientista ou do especialista, o”economês”, o “politiquês” e o “futebolês”, entre outros, descodificando-os para a linguagem do dia-a-dia.

Para isso, o melhor é utilizar a construção simples da frase gramatical: sujeito, predicado, complemento direto e depois os outros complementos ou atributos.

Para ajudar à compreensão, deve-se utilizar frases curtas e evitar, tanto quanto possível, o encadeamento de frases ou ideias através de apostos ou continuados ou recorrendo a travessões ou a parêntesis.

O mesmo se aplica às palavras a usar: devem ser simples, não demasiado compridas, de sentido claro e sem carga ideológica.

Também com o objetivo de tornar mais claro o que se pretende dizer deve-se tentar “traduzir” números, quantidades, áreas, etc, de modo a que o leitor possa ter uma “imagem” próxima da real sobre o que se está a escrever.

Recusa de estrangeirismos e neologismos

Deve-se evitar, tanto quanto possível, os estrangeirismos e os neologismos. Sempre que for impossível encontrar uma palavra portuguesa para designar o mesmo deve-se explicar o que significa.

Os estrangeirismos escrevem-se em redondo : fax, líder.

Regionalismos e localismos

Por maioria de razão devem ser evitados os regionalismos ou localismos, a não ser que sejam devidamente explicados no texto; normalmente não são necessários, mas o colorido de uma reportagem ou o pitoresco de um pormenor numa notícia podem justificar o regionalismo, mas sempre com uma explicação adicional.

Discurso directo/discurso indirecto

Utilizar o procedimento correto na língua portuguesa da regra de transposição do discurso indireto para o discurso direto.

Para passar uma fala para o discurso indirecto, é preciso, entre outras coisas, substituir as formas verbais (fez em vez de fiz), os pronomes pessoais (ele em vez de eu), os pronomes demonstrativos (aquele em vez de este) e os advérbios (lá em vez de aqui).

Identificação das pessoas e organizações

A quase totalidade dos nomes que aparece nas notícias é acompanhada de uma identificação, isto é, de uma explicação da sua personalidade ou estatuto. Nuns casos trata-se de cargos públicos; noutros, a pessoa é identificada pela sua ocupação.

Há quem seja descrito pelas características físicas ou por uma determinada ação.

Há pessoas que têm uma identificação permanente; outras variam segundo o cargo e, há quem seja conhecido por uma ação realizada há muito.

Um conselho que se deve seguir em jornalismo é respeitar sempre a identificação dos personagens, sem se considerar de antemão que o leitor já os conhece.

Mas, há individualidades que uma vez identificadas não necessitam de apresentação.

Por vezes, a identificação não requer uma biografia completa, mas apenas uma referência a certos aspetos inéditos do personagem, caso a notícia incida sobre esses aspetos.

Este princípio aplica-se também a organizações, entidades, etc.

Caixa alta e caixa baixa

As instituições e organizações são escritas em caixa alta, enquanto os cargos são escritos em caixa baixa: Presidência da República, presidente da república, bispo, cardeal.

A exceção é Papa, escrito sempre em caixa alta quando referido a uma personalidade.

Os nomes dos santos e das localidades que contenham nomes de santos são sempre escritos com caixa alta e por extenso: São Francisco Xavier, Santo António, São Martinho do Bispo, Santa Marinha das Ondas.

Os nomes das artérias das localidades são igualmente escritos em caixa alta e por extenso.

Alcunhas, Cognomes, nomes de guerra e de código escrevem-se em caixa alta; as alcunhas grafam-se em itálico.

O dia e o ano são sempre indicados com algarismo. O ano deve escrever-se de forma completa: 2013 e não 13. O mês grafa-se por extenso: outubro.

O nome dos astros escreve-se em caixa alta e em redondo: Estrela Polar.

Diplomas legais escrevem-se em caixa alta e em redondo: Declaração Universal dos Direitos do Homem, tal como períodos históricos, marcas, instituições. Também os títulos de obras literárias, artísticas e técnicas são escritos em caixa alta e em itálico. Já os vocábulos em línguas estrangeiras e latim escrevem-se em caixa baixa mas em itálico.

Topónimos e Gentílicos

Seguem-se as indicações de Ricardo (2010: 337-352)

Siglas e Acrónimos

A primeira referência a designações a que correspondam siglas ou acrónimos deve ser feita por extenso, seguida da respetiva forma abreviada entre parêntesis. A partir daí, deve usar-se apenas a sigla ou o acrónimo. No caso de serem mais facilmente reconhecíveis do que as designações a que dizem respeito, siglas e acrónimos devem ser usados logo na primeira referência.

Aspas

Usam-se para assinalar o início e o fim de excertos em discurso direto e de transcrições de documentos. Nos títulos, são utilizadas para destacar os vocábulos e expressões que no texto surjam em itálico.

Formas de Tratamento

Os graus e títulos académicos só devem ser mencionados quando isso facilita a compreensão da mensagem e devem escrever-se por extenso. As formas de cortesia não têm lugar em textos informativos. O “Dom” (bem como a abreviatura D.) só deve usar-se a preceder os nomes dos bispos e arcebispos, figuras históricas e personagens de obras literárias a quem seja aplicado esse tratamento.

Numerais cardinais e ordinais

De “zero” a “dez” e “primeiro” a “décimo” são escritos por extenso; de “11” e “11º”, em diante, em algarismo.

Deve escrever-se “cem”, salvo quando este numeral for componente de outro número (ex: 100 mil). Por extenso também se escrevem “mil”, “milhar, “milhares”, “milhão”, “milhões”, “bilião” e “biliões”.

Também as percentagens são indicadas em algarismos; em vez de % deve escrever-se “por cento” : 20 por cento.

Correções e anulações

Embora o objetivo do jornal seja distribuir notícias corretas, nem sempre é possível evitar a existência de erros na informação distribuída.

Seja por informação incorreta, má interpretação dos factos relatados, dados insuficientes ou descuido grosseiro do jornalista, o erro pode surgir na notícia. Sempre que um erro for detetado, o jornal deve de imediato proceder à correção do dado incorreto ou da informação que se verificou não estar correta.

A formulação deve ser a seguinte:

NOTA AOS LEITORES do Sítio Informativo Igreja Açores…

Atualizações

Este livro de estilo será atualizado e completado sempre que for necessário. E, foi inspirado no livro de Estilo da Agência Ecclesia

 

Scroll to Top