Matriz da Horta celebra festa do padroeiro

Solenidade da Epifania terá como pregador o Cónego António Henrique Pereira

A Matriz da Horta celebra no Domingo, dia 8 de Janeiro e Solenidade da Epifania, a Festa do seu Titular, o Santíssimo Salvador.

Pelas 17h30 haverá uma Cantata de Natal ao Santíssimo Salvador e às 18h00 a Missa Solene com a presença do Clero da Ilha, presidida este ano pelo Cónego António Henrique Pereira e contará com a participação de  confrarias, autoridades civis, militares e paramilitares.

A Missa será participada pelo Grupo Coral Litúrgico e Orquestra de Sopros da Matriz da Horta.

Depois da Missa as pessoas poderão visitar gratuitamente a “Sala de Tesouro” que foi inaugurada no passado dia 25 de Dezembro pelo bispo de Angra.

“Celebrar a festa do Padroeiro é celebrar a Comunidade que caminha à luz da fé, iluminada pelo Menino de Belém que nos convida a seguir o outro caminho”, dizia há um ano, nessa mesma celebração,  o pároco da Matriz da Horta, Pe Marco Luciano, sublinhando que ao celebrar a festa do titular no dia da Solenidade da Epifania, “somos convidados como os Magos a reconhecer no presépio de Belém o nosso Redentor, pois só Ele é capaz de nos transformar para sermos no mundo instrumentos da Misericórdia e Libertação junto dos nossos irmãos”.

A Festa do Santíssimo Salvador é uma das mais emblemáticas da cidade da Horta.

A solenidade da Epifania, palavra de origem grega que significa ‘brilho’ ou ‘manifestação’, celebra-se a 6 de janeiro nos países em que é feriado civil; nos outros, como em Portugal, assinala-se no domingo entre 2 e 8 de janeiro.

Em Espanha, por exemplo, é nesta data que se trocam os presentes, sendo feriado nacional.

“Tendo Jesus nascido em Belém da Judeia no tempo do rei Herodes, vieram do oriente uns magos a Jerusalém, perguntando: Onde está aquele que nasceu Rei dos Judeus? Porque vimos a sua estrela no oriente, e viemos adorá-lo”, lê-se no evangelho de Mateus.

Foram eles que, seguindo uma estrela, mostraram ao mundo o cumprimento da profecia de séculos, chegando ao palácio do rei Herodes, de surpresa e perguntando “pelo Messias, o recém-nascido rei dos judeus”.

A Bíblia diz que os magos chegaram à casa e viram o Menino com sua Mãe. Alí, adoraram o Messias, entregaram os presentes: ouro, incenso e mirra. O ouro, significa a realeza de Jesus; o incenso, a sua essência divina e a mirra, a sua essência humana. Prestada a homenagem, voltaram para as suas nações, evitando novo contato com Herodes, como lhes indicou o anjo do Senhor.

A tradição dos primeiros séculos, seguindo a verdade da fé, evidenciou que eram três os reis magos: Melchior, Gaspar e Baltazar. Até o ano 474 os seus restos estiveram sepultados em Constantinopla, a capital cristã mais importante do Oriente, depois foram trasladados para a catedral de Milão, na Itália. Em 1164 foram transferidas para a cidade de Colônia, na Alemanha, onde foi erguida a belíssima Catedral dos Reis Magos, que os guarda até hoje.

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