Papa pede fim da “espiral de violência” entre Israel e Palestina

Foto: Lusa

Francisco evoca ainda “tragédia” da guerra na Ucrânia

O Papa apelou hoje ao fim da “espiral de violência” entre Israel e Palestina, após uma semana em que se registaram novos confrontos na região.

“Continuam a chegar notícias dolorosas da Terra Santa: muitas pessoas mortas, também crianças. Como travar esta espiral de violência? Renovo o apelo para que o diálogo prevaleça sobre o ódio e a vingança”, disse, desde a janela do apartamento pontifício, após a recitação da oração do ângelus.

Francisco deixou a sua oração por “palestinos e israelitas, a fim de que encontrem o caminho da fraternidade e da paz, com a ajuda da comunidade internacional”.

Na última quarta-feira, forças israelitas lançaram uma ofensiva na cidade de Nablus, procurando, segundo o exército, por suspeitos envolvidos em ataques anti-israelitas.

De acordo com o Ministério da Saúde da Palestina, 11 palestinianos morreram e mais de 80 ficaram feridos neste ataque, o mais mortal desde 2005 na Cisjordânia.

Perante milhares de peregrinos, reunidos na Praça de São Pedro, Francisco evocou ainda a “tragédia” da guerra na Ucrânia.

“Não nos esqueçamos da tragédia da guerra na Ucrânia, já se passou um ano de guerra. E não nos esqueçamos da dor do povo da Síria e da Turquia, por causa do terramoto”, declarou.

O sismo de 6 de fevereiro, nestes dois países, provocou cerca de 50 mil mortes, milhares de feridos e desalojados, além de elevados danos materiais.

O Papa recordou a crise no Burquina-Faso atingido pelos atentados terroristas, convidando a rezar pela população do país africano.

“Que as violências sofridas não façam perder a confiança no caminho da democracia, da justiça e da paz”, desejou.

(Com Ecclesia e Vatican News)

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