Precariedade e guerra nas preocupações do Congresso da Liga Operária Católica

Reunião acontece no próximo fim-de-semana

A situação decorrente da carestia de vida, as ameaças da guerra e a precariedade laboral vão estar em foco, no final da semana, no Luso, Mealhada, no XVIII Congresso Nacional da Liga Operária Católica/Movimento de Trabalhadores Cristãos (LOC/MTC).

Durante os dois dias de trabalhos – sexta-feira e sábado -, os participantes vão ter como base o documento de Linhas de Orientação intitulado “Dignificar o Trabalho, Cuidar da Casa Comum”, que, segundo a organização do congresso, “reflete o olhar atento e conhecedor de quem vive e sente as angústias e as esperanças nestes tempos difíceis de guerra e de carestia de vida, a desvalorização e degradação do trabalho humano, nos empregos precários, na insegurança, nos baixos salários e pensões, com níveis de empobrecimento que atingem muitos trabalhadores apesar de terem trabalho”.

Na sexta-feira, o programa de trabalhos contempla uma mesa-redonda com a participação de Francisco Ferreira, presidente da ZERO, José João Rodrigues, da Casa do Sal da Figueira da Foz, e José Manuel Duarte, da LOC/MTC da diocese da Guarda, seguindo-se um espaço de debate “no sentido de aprofundar denominadores comuns, que possam ajudar a uma maior intervenção cívica no espírito da encíclica Laudato Sí”.

O Congresso Nacional da LOC/MTC reúne de três em três anos, congregando os delegados dos grupos de militantes e vários outros membros deste movimento. Neste congresso apresentam-se como candidatos à Coordenação Nacional para o triénio de 2022/2025 Américo Monteiro e Fátima Pinto.

A LOC/MTC é filiada no Movimento de Trabalhadores Cristãos Europeus (MTCE).

(Com Lusa)

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