30 jovens, na sua maioria alunos de Educação Moral e Religiosa Católica vão juntar-se para não deixar morrer “a chama da fé”.
Um grupo de 30 jovens provenientes de várias freguesias do concelho de São Roque, na ilha do Pico, vai ser o motor do primeiro grupo de Jovens da ilha, reunindo diferentes idades e proveniências, apurou o Portal da Diocese junto de um dos seus principais promotores Jorge Sousa, docente da disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica na principal escola do concelho.
A iniciativa resulta, em parte, do esforço que tem vindo a ser desenvolvido na lecionação desta disciplina e que tem motivado os jovens para a realização de retiros espirituais onde o objetivo é, segundo os responsáveis, “manter a chama da fé”.
O segundo retiro de jovens da Ilha do Pico, realizou-se no último fim de semana de Janeiro, no Império do Espírito Santo da Companhia de Cima, da Paróquia de São João do Pico e contou com a presença de 47 jovens.
Tratou-se “de um momento de particular encontro com Jesus Cristo presente na palavra” diz uma nota da Pastoral Escolar e da Pastoral Juvenil e Vocacional da Ouvidoria do Pico a que o Portal da Diocese teve acesso.
Vindos dos três concelhos da ilha, a maioria dos jovens frequenta a disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica e são acompanhados por uma equipa responsável pela organização das dinâmicas do retiro e de alguns voluntários da Paróquia de S. João que, durante o retiro, colaboraram na confeção das refeições.
O retiro, da responsabilidade da Pastoral Escolar e da Pastoral Juvenil e Vocacional da Ouvidoria do Pico, iniciou-se na noite de sexta-feira, 24 de janeiro, com o acolhimento terminado no domingo com a Eucaristia na Igreja Paroquial de S. João, por volta das 15h00.
“Estes momentos são, garantidamente, fundamentais para um encontro de Deus com cada jovem e para um reencontro de cada jovem com o seu Deus. É necessário «regressar ao Pai» que aguarda o momento em que cada um volta ao Seu amor, tal como o filho pródigo; beber da Sua água que nos transforma em nascentes de água viva, tal como a Samaritana; deixar que a conveniente presença de Cristo invada a nossa casa, que é o nosso coração, tal como Zaqueu”, adianta a nota dos organizadores.
Este retiro foi, por isso, “uma oportunidade criada pelo Pai de misericórdia para emendarmos a pintura da nossa vida para que nela transpareça mais nitidamente o rosto de Cristo Ressuscitado. Cabe e cada um aproveitar esta oportunidade de regresso e de reencontro com Deus”, concluem os organizadores.