Bispo de Angra espera que o Conselho Presbiteral encontre “as melhores soluções” para cada um dos desafios pastorais na área social, juvenil e formativa

43ª Assembleia do Conselho Presbiteral arrancou esta manhã em Angra

O bispo de Angra, D. João Lavrador, disse esta manhã à entrada para a 43ª Assembleia do Conselho Presbiteral que arrancou na Casa de Retiros de Santa Catarina, em Angra do Heroísmo, esperar um conselho vivo que reflita as grandes prioridades da diocese e que “seja capaz de encontrar as melhores soluções” para cada um dos aspetos propostos ao clero: pastoral social; jovens e formação.

“Espero que tudo corra bem: que consigamos encontrar as melhores opções para cada momento e para cada desafio. A reflexão já vem de trás e, por isso, o clero aqui presente já tem uma visão global do sentir e do pulsar da diocese”, referiu em declarações ao Igreja Açores.

“Este Conselho, depois do Conselho Episcopal, é o mais importante porque é o órgão de consulta do bispo e reúne os principais responsáveis diocesanos ao nível do Clero e, do ponto de vista pastoral, é aqui que se definem as principais orientações”, esclareceu D. João Lavrador.

Além da intervenção do bispo de Angra os trabalhos começaram com a eleição do novo secretariado permanente do Conselho tendo sido eleitos os cónegos João Maria Mendes (atual chanceler da Cúria e Vigário Judicial), José Medeiros Constância (Ouvidor de Ponta Delgada e vice-reitor do Santuário do Senhor Santo Cristo dos Milagres) e Jacinto Bento (Pároco de São Pedro, em Angra e cónego do Santo Sepulcro) em substituição dos cónegos Ricardo Henriques (ouvidor de Angra e pároco da Sé), António Henrique Pereira (Ecónomo e pároco da Ribeirinha) e Hélder Miranda Alexandre (reitor do Seminário Episcopal de Angra). nos próximos três anos.

Durante os próximos três dias os sacerdotes diocesanos irão debater as questões da pastoral social, da juventude e também da formação.

“Retomamos a valorização desta área formativa depois de termos criado um Vigário Episcopal para a Formação e o Instituto Católico de Cultura e agora precisamos de ver como tudo se vai articular”, refere o prelado lembrando que a geografia e a mobilização são dois aspetos fundamentais.

“Hoje estamos numa época de informação e não de formação e por isso há um trabalho imenso a fazer junto das pessoas para que estejam disponíveis para receber formação básica para melhor poderem evangelizar” afirmou o bispo de Angra.

Por outro lado, “Continuamos a tentar animar a pastoral social nas ouvidorias; continua a ser uma prioridades dentro das opções diocesanas e fazer uma reflexão sobre esta área que é sempre premente em todas as sociedades é sempre importante”.

O clero diocesano vai ainda discutir a questão dos jovens tendo em conta não só o Sínodo mas também a realidade diocesana.

“Temos um congresso e precisamos de ouvir os jovens para os compreendermos e sobretudos os exortarmos à sua integração dentro da igreja”.

O Conselho Presbiteral é o órgão de consulta do bispo diocesano, no qual têm assento como membros natos o Vigário Geral, o Vigário Episcopal da Ilha de São Miguel (que neste momento não existe; apenas um ouvidor coordenador), o Vigário Judicial, o Ecónomo Diocesano, o Reitor do Seminário e os Presbíteros Directores dos Serviços Diocesanos de Pastoral. Integram ainda este Conselho o Ouvidor de cada uma das Ouvidorias (16), 1 representante dos assistentes dos Movimentos e Obras de Apostolado, 1 representante do Cabido/Colégio de Consultores e 1 representante dos Religiosos Presbíteros. Por designação do Bispo pode haver convidados eventuais.

O Secretariado Permanente é composto pelos padres Hélder Miranda Alexandre, Ricardo Henriques  e António Henrique Pereira.

(Com Tatiana Ourique)

(Noticia atualizada dia 25 de abril, às 10h15)

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