Horta e Angra celebram a festa de Nossa Senhora do Carmo

Depois de uma semana de preparação, as festas são celebradas com missa solene e procissão com as irmandades do Carmo

Foto: Vatican news

As cidades de Angra e da Horta vivem amanhã duas celebrações importantes com a Missa solene da Festa de Nossa Senhora do Carmo, seguida de procissão com a participação das irmandades. A Missa solene na Igreja do Colégio em Angra será presidida pelo Vigário Episcopal para o Clero, padre José Júlio Rocha e a Missa na Horta, na Igreja do Carmo, será presidida pelo reitor, padre Marco Bettencourt Gomes, às 18h00 e 19h00, respetivamente.

A festa litúrgica de Nossa Senhora do Carmo foi instituída para comemorar a sua aparição a São Simão Stock, em 16 de julho de 1251. O Primeiro livro dos Reis narra que o profeta Elias, se reuniu, no Monte Carmelo, com alguns homens, para defender a pureza da fé e vencer um desafio contra os sacerdotes do deus Baal.

Desde aquela experiência, formaram-se grupos de monges, que se inspiravam no profeta Elias, seguindo a regra de São Basílio: há indícios sobre isto, no século XI, quando os Cruzados chegaram ao local. Por volta de 1154, o nobre francês, Bertoldo, ao chegar à Palestina, com seu primo Aimério de Limoges, Patriarca de Antioquia, retirou-se para a montanha, onde decidiu reunir os eremitas para viver como cenobitas. Os religiosos construíram uma capela, entre as suas celas, dedicada à Virgem. Assim, foram chamados Irmãos de Santa Maria do Monte Carmelo. Desta forma, o Carmelo adquiriu os seus dois elementos característicos: referência a Elias e união a Maria Santíssima. Ali, segundo a tradição, a Sagrada Família hospedou-se ao voltar do Egito.

Nossa Senhora do Carmo é considerada padroeira do Carmelo e protetora dos devotos do escapulário.

No dia da memória (facultativa) de Nossa Senhora do Carmo, a liturgia apresenta -nos o trecho de Mateus, onde aflora o grau de “familiaridade” com Jesus: um grau não de sangue, mas de imitação. “Aquele que faz a vontade de meu Pai… esse é meu irmão, irmã e mãe”. Entra-se a fazer parte da “sua família”, não por vínculo de sangue ou afinidade religiosa, mas por escolha livre e pessoal, que se traduz no compromisso de fazer a vontade do Pai.

(Com Vatican News)

 

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