Maioria dos acólitos participantes na IX Peregrinação Diocesana vem de São Miguel

Num ambiente de festa, reflexão e comunhão, está a decorrer a IX edição da Peregrinação Diocesana de Acólitos nos Açores, reunindo jovens de várias ilhas para partilharem a sua fé e serviço ao altar. Entre os participantes, destaca-se a entrega e o entusiasmo de muitos adolescentes que, apesar da tenra idade, já vivem profundamente o seu compromisso com a Igreja.
Joana Barão, de 12 anos, acólita há três anos, recorda que este sempre foi um sonho desde pequena. “Esperei pela Primeira Comunhão para poder servir no altar e ajudar o padre. Já estive em São Jorge e continuo a gostar tanto como no início”, afirma com um sorriso.
De Santa Cruz da Lagoa, David Gomes, de 11 anos, diz com convicção: “Ser acólito é uma alegria, porque estamos a servir Jesus. Não é ao padre que servimos, mas a Jesus.” Desde pequeno nutre o desejo de ser padre e participa no pré-seminário em São Miguel.
Henrique Lemos, das Lajes da Terceira, é acólito há quatro anos. Tem 14 anos e partilha que sentiu “um chamamento” após a leitura de alguns livros religiosos. Participa agora pela primeira vez na peregrinação e afirma que servir a Deus é para ele um “verdadeiro prazer”.
Outro jovem das Lajes, Isac Boim, de 11 anos, vive a sua primeira peregrinação. Acólito há dois anos, considera que “ser acólito é servir o altar e, por isso, servir a Deus”. Durante o seu caminho no itinerário neocatecumenal, também toca guitarra, unindo a música à sua fé.
Lourenço Barão, de São Miguel, acólito há cinco anos, vive com entusiasmo esta que é a sua segunda peregrinação. “Estou feliz. Ser acólito é servir o Senhor e o altar. Faço círios e vamos rodando, sobretudo nas procissões. Foi um desejo meu, mas também um incentivo dos meus irmãos.”
Com 18 anos, Dinis estuda Psicologia em Évora. Participa na sua segunda peregrinação e já serve há oito anos.
“Gostei muito da experiência, do belo acolhimento e da partilha de tradições diferentes, todas a louvar o mesmo Deus.” Destaca ainda a importância dos diversos serviços litúrgicos como o turíbulo e a cruz.
Este encontro, que termina na Sé com a celebração da Eucaristia, tem sido um espaço onde a fé se vive com alegria, entre a liturgia e o convívio, mostrando que o futuro da Igreja se constrói com o entusiasmo destes jovens servidores do altar.