30O Anúncio é o enquadramento de um triénio cujo primeiro ano será centrado no Batismo, com a pergunta: “Cristão que dizes de ti mesmo?”
A Diocese de Angra inaugura no dia 5 de outubro o novo Ano Pastoral com uma celebração na Igreja Matriz de Vila do Porto, em Santa Maria, marcando também o arranque de um percurso de três triénios até à comemoração dos 500 anos da criação da diocese.
A celebração será presidida pelo bispo de Angra, D. Armando Esteves Domingues, e terá início às 18h00. Antes da missa, às 16h00, está agendada uma sessão sobre a temática pastoral do ano, a realizar-se na Biblioteca de Vila do Porto e que será transmitida na página do facebook do Igreja Açores em https://www.facebook.com/igrejaacores.
Num vídeo, feito em colaboração com a Pastoral da Família e a ouvidoria de Santa Maria, o bispo de Angra lembra que “O caminho até 2034 é feito de passos pequenos e firmes. Unidos, seremos uma Igreja mais viva, mais próxima, mais missionária. A esperança que nos move nasce do encontro com Cristo e do compromisso de cada baptizado”.
No vídeo, o casal responsável pela Pastoral familiar e Laicado na diocese, Ana Carolina bernardo e Rui Medeiros, lembram que “pelo Baptismo, não estamos sozinhos: pertencemos a uma grande família, a Igreja. Cada comunidade, cada paróquia, cada ouvidoria é chamada a renovar o sentido de pertença, a assumir corresponsabilidade pastoral e a dar novo impulso à missão”.
No primeiro triénio deste caminho de nove anos, o foco é colocado no Anúncio, entendido como fundamento da missão evangelizadora da Igreja. Em 2025/2026, os fiéis são convidados a refletir sobre a dimensão batismal da vida cristã, a partir da pergunta: “Cristão, que dizes de ti mesmo?”.
A escolha da ilha de Santa Maria, a primeira ilha do arquipélago a ser descoberta e povoada, tem também um significado simbólico. Para D. Armando Esteves Domingues, trata-se de um regresso às origens que remete “não apenas às raízes geográficas, mas sobretudo à fonte e razão da fé: Jesus Cristo”.
Numa carta partilhada com todos os diocesanos, o prelado apela à presença de sacerdotes, diáconos, consagrados, responsáveis de movimentos e serviços da Igreja, assim como dos fiéis leigos das várias comunidades.
A mensagem desta carta-convite conclui com um apelo à oração para que este novo ciclo seja vivido como “tempo de graça para acolher cada pessoa como bem precioso do amor de Deus” e para que a Igreja nos Açores se afirme como “casa aberta, lugar de fraternidade e missão”.
Pede-se ainda que em todas as celebrações deste dia haja uma prece especial sobre esta caminhada que conta com todos.