Bispo de Angra convida famílias para encerramento do Ano Santo da Esperança

Um concerto este sábado e a missa de encerramento na Sé, às 17h00 este domingo, marcam o encerramento do Jubileu na diocese insular

Foto: Paróquia da Sé/HMA


A Diocese de Angra encerra solenemente o Ano Santo da Esperança com uma celebração na Sé, em Angra do Heroísmo, deixando um convite especial às famílias para participarem neste momento jubilar. O mesmo apelo marca também o encerramento vivido nas nove igrejas jubilares da diocese. Esta noite, a Igreja do Colégio acolhe um concerto que encerra o Ciclo do Órgão, uma das iniciativas mais simbólicas do ano jubilar, onde a música foi expressão viva da esperança cristã.

A celebração final assume um caráter especial ao dirigir-se particularmente às famílias, convidadas a participar juntas neste momento de ação de graças e envio. Ao longo do ano jubilar, a diocese procurou reforçar a centralidade da família como espaço privilegiado de transmissão da fé, de educação para a esperança e de construção de relações mais humanas e solidárias, tema de resto muito presente na mensagem de Natal do bispo de Angra, com especial destaque para os casais jovens.

Este mesmo mote foi proposto a todas as nove igrejas jubilares da Diocese de Angra, que, ao longo do ano, acolheram peregrinos, celebrações temáticas, momentos de reconciliação e iniciativas culturais e espirituais, com ritmos e iniciativas diferentes, fazendo do Jubileu um tempo vivido de forma descentralizada, próxima das realidades locais e das comunidades insulares.

O encerramento do Ano Santo fica também marcado pela dimensão cultural e artística, com o concerto desta noite na Igreja do Colégio, em Angra do Heroísmo, que assinala o final do Ciclo do Órgão. Esta iniciativa destacou-se como uma das expressões mais originais do jubileu, ao unir património, juventude e espiritualidade.

Ao longo dos últimos meses, jovens organistas tiveram oportunidade de exibir o seu talento nos grandes órgãos históricos da diocese, espalhados pelas três maiores ilhas, transformando a música num verdadeiro instrumento de evangelização. Através do som do órgão, a diocese procurou comunicar que a esperança não é apenas uma ideia ou um discurso, mas uma experiência que se escuta, se sente e se partilha.

Para a Diocese de Angra, este ciclo musical foi também um sinal claro de aposta nos jovens, na valorização do património cultural e na criatividade como linguagem capaz de tocar crentes e não crentes. A música, sublinhou-se ao longo do ano, tornou-se assim uma forma de anunciar Cristo como a esperança que não desilude.

Com este encerramento, o Ano Santo da Esperança conclui-se formalmente, mas abre caminho ao novo ciclo pastoral da diocese, integrado no percurso sinodal rumo ao Jubileu dos 500 anos, em 2034. Entre a celebração, a família e a música, a Igreja açoriana reafirma a sua convicção de que a esperança continua a ser um caminho a percorrer, todos juntos.

 

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