Bispo de Angra deixa convite aos cristãos para viverem com simplicidade como se fossem uma enorme família

Dar amor ao próximo e trata-lo como irmão é a melhor maneira de honrar o amor por Deus.

Deus é o Pai e a melhor maneira de O respeitarmos é amar e tratar o próximo como se fosse irmão, disse o Bispo de Angra na quarta Catequese Quaresmal – “Abba, um Deus Papá” – que o Portal da Diocese acaba de publicar na íntegra (Clique aqui para aceder »»»).

 

“Se quiser chegar a Deus de verdade (pelo menos ao Deus de Jesus), terei que arregaçar as mangas e deitar mãos à obra, para construir uma família, como “Deus manda” (em que já não há grego, nem judeu, nem homem, nem mulher). Se não, mesmo que um dia chegasse a Deus por minha conta, com a minha inteligência e até com a minha santidade, encontrar-me-ia sempre perante a pergunta muito antiga: onde está o teu irmão”.

 

D. António de Sousa Braga refere a simplicidade do tratamento de Deus por Jesus como o exemplo que deve ser seguido pelos cristãos.

 

“Não há dúvida de que a maior originalidade de Jesus, ao falar de Deus, foi proclamar que Ele é Papá. Não apenas Ab – Pai – mas Abba: Papá, Paizinho, que em italiano dá Babbo e em inglês, Daddy. Um diminutivo carinhoso, que traduz o balbuciar de uma criança, que se sente segura nos braços do Pai, que tem desvelos de Mãe”.

 

É este tratamento que aproxima Deus do homem.

 

“Um  Deus caseiro, que nos convida a dar-Lhe lugar nas nossas vidas. Há anos que O venho desenhando, com roupão de andar por casa e com chinelos, como que a indicar que o Céu, a Casa do Papá de Jesus e também nosso, é verdadeiro lar”, refere o prelado diocesano.

 

D. António de Sousa Braga lembra que os homens têm tendência para efabular Deus “como uma entidade majestosa, complexa e distante” mas Jesus “ensina-nos o contrário”.

 

“Recomenda que, quando rezarmos, não usemos muitas palavras. Mas digamos simplesmente: Pai Nosso! Um Papá, que nos conhece pelo nome e nos ama pessoalmente um a um. Com tal invocação, reconhecemo-nos filhos e, por isso mesmo, irmãos uns dos outros”.

 

Para o Bispo de Angra, a parábola do juízo final é elucidativa a esse respeito, sublinhando que “O caminho para Deus passa pelos irmãos”.

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