Bispo de Angra quer uma sociedade onde todos possam trabalhar

Prelado diocesano sublinha a importância do trabalho como fonte de rendimento e de realização.

O Bispo de Angra pede aos trabalhadores que não desistam e aos políticos que encontrem soluções para que todos tenham trabalho para disfrutarem de uma vida digna.

 

À margem dos trabalhos do Congresso diocesano da Legião de Maria, que se realizou esta quinta feira, em Ponta Delgada, D. António de Sousa Braga lembrou o dia do trabalhador.

 

 

Em declarações ao Portal da Diocese, o responsável pela igreja católica nos Açores reconheceu que os tempos são difíceis mas “ninguém pode desistir”.

 

 

“Deixo aos trabalhadores e sobretudo aos que queriam trabalhar e não podem, uma mensagem para que não percam  a esperança. Temos muitos problemas mas temos de lutar por uma sociedade onde todos possam trabalhar”.

 

 

A exortação vai para os políticos no sentido de serem capazes de promover políticas que tenham em conta a promoção da dignidade humana.

 

 

“Quem tem nas mãos a economia e as finanças tem de ser  capaz de abrir-se a esta perspetiva de que a atividade  económica tem de estar sempre  ao serviço da pessoa humana. O lucro e a riqueza vêm depois. Em primeiro lugar está a pessoa e depois o bem comum. O bem de todos”.

 

 

Também o Presidente da Conferência Episcopal Portuguesa considerou, esta quinta-feira, em Fátima, no encerramento da assembleia plenária dos bispos, que “muito dificilmente” os cidadãos podem “suportar mais dificuldades e mais impostos”.

 

 

Em declarações aos jornalistas sobre o Documento de Estratégia Orçamental (DEO), aprovado pelo governo, esta quarta-feira, D. Manuel Clemente realça que “aqueles que não podem arcar com mais impostos”, não devem ser, novamente, penalizados com a austeridade.

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