Bispo de Angra volta a apelar aos cristãos para serem exemplo de fé

D. António presidiu às celebrações em honra de Santa Luzia, em Angra.

O Bispo de Angra interpelou todos os cristãos a serem “exemplo de vida” para todos os que não têm fé, através das ações diárias e do “testemunho”, durante a celebração eucarística a que presidiu na Paróquia de Santa luzia, em Angra do Heroísmo, para assinalar a festa da padroeira desta comunidade.

“A fé é dom de Deus, mas chega às pessoas através da mediação da Igreja, que somos todos nós. Para que as pessoas abram o seu coração e a sua vida ao dom da fé, têm de se sentir interpeladas pela nossa vida” disse o prelado açoriano.

D. António de Sousa Braga acrescentou ainda, que “Se é verdade que ter fé é crer sem ver, também é verdade que é preciso “ver”, para “crer”, no sentido de mostrar as consequências práticas da fé que se confessa”.

Considerando que esse testemunho é o do “Amor fraterno”, o responsável pela Igreja nos Açores lembra que “é isto a Nova Evangelização” que “não é apenas uma estratégia pastoral. Tem de assentar no testemunho de vida. Ninguém dá o que não tem. A Igreja só transmite a fé que vive”, conclui.

 

A Paróquia de Santa Luzia, em Angra do Heroísmo, homenageou este fim de semana a sua padroeira com uma eucaristia solene presidida pelo Bispo de Angra, D. António de Sousa Braga.

Durante a Homília, D. António destacou, ainda, a história da “virgem e mártir Santa Luzia” para invocar o exemplo deste testemunho que “o mundo global precisa, no meio da incredulidade e da indiferença religiosa”.

“Mártir  significa, precisamente, testemunha. Que Santa Luzia nos ajude a sermos como Ela, testemunha de Cristo e do Seu Evangelho, com a entrega total da própria vida. Tal é também o sentido evangélico da virgindade, consagração total a Cristo.

Santa Luzia foi elevada a paróquia em meados do Século XVI.

A Igreja de Santa Luzia, hoje, é a mais recente obra arquitetónica religiosa de Angra do Heroísmo. Trata-se de um projeto contemporâneo feito depois do sismo de 1980 ter destruído o edifício antigo.

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