Projeto diocesano reúne quinzenalmente cerca de 90 alunos em Ponta Delgada
Os alunos da Escola Diocesana de Música Sacra fizeram uma primeira apresentação pública no passado dia 25 de maio na Missa Campal da Festa do Senhor Santo Cristo dos Milagres, num coro misto, orientado por três regentes, todos formadores da escola que funciona desde o início do ano pastoral.
Com aulas de 15 em 15 dias, na Igreja de Nossa Senhora das Mercês, Paróquia de São Sebastião, em Ponta Delgada, os cerca de 90 alunos que habitualmente participam nas formações estão integrados em várias disciplinas de liturgia e canto, com formação especifica para salmistas, diretores de coro e organistas.
“Esta oportunidade de participar e cantar na Missa do Senhor Santo Cristo foi muito positiva e é um sinal de reconhecimento do trabalho que estamos a desenvolver. O coro formado não é o coro da Escola, isso obrigaria a outra seleção, mas quisemos dar a oportunidade a todos os alunos de participar nesta festa tão significativa” refere ao Igreja Açores o padre Marco Luciano Carvalho, diretor do Serviço Diocesano de Liturgia e principal impulsionador desta escola que congrega professores de música do Conservatório de Ponta Delgada e alunos de todas as partes da ilha de São Miguel.
“Temos tido uma participação muito elevada e queremos continuar assim, mas para que isso aconteça também precisamos de meios. Uma escola não funciona sem meios e apesar dos nossos formadores fazerem o trabalho de forma gratuita e voluntária, a verdade é que estamos a funcionar com os mínimos dos mínimos”, referiu o padre Marco Luciano Carvalho.
As aulas ocorrem aos sábados de manhã, com uma periodicidade quinzenal, num regime alternado entre Tronco Comum e Formação Específica. Esta escola, que envolve presencialmente pessoas de São Miguel, dirige-se a todos os que intervêm no canto litúrgico: coralistas, diretores, organistas, salmistas. Tem entre os formadores Odilardo Rodrigues, Tomás Ferreira, padre Marco Luciano Carvalho, Ana Paula Andrade, Raquel Machado, Padre Marco Tavares, padre Eurico Caetano e José António Garcia.
