Exposição: “Custódias da Ouvidoria das Flores: O Rosto Visível do Mistério”

Exposição estará patente ao público de 7 de setembro a 31 de outubro, na Sacristia Norte da Igreja Matriz
de Santa Cruz das Flores

 

Foto: Imagem Gráfica da Exposição

A Ouvidoria da Ilha das Flores, assinalando o Jubileu da Esperança, promove, de 7 de setembro a 31 de outubro, na Sacristia Norte da Igreja Matriz de Santa Cruz das Flores, a exposição “Custódias da Ouvidoria das Flores: O Rosto Visível do Mistério”, informa o Boletim da Ouvidoria.

“Reunindo quinze peças provenientes das diversas paróquias da ilha, a mostra apresenta um património de profunda beleza artística e espiritual, através do qual a fé do nosso povo se expressou e se continua a exprimir ao longo dos séculos” salienta.

A abertura oficial da exposição terá lugar no domingo, 7 de setembro, após a Missa Dominical das 9h30, com um momento orante e contemplativo,  em que o Santíssimo Sacramento será solenemente exposto.

“Neste tempo de graça que a Igreja nos concede viver como Ano Jubilar da Esperança, a Ouvidoria da Ilha das Flores convida todos os fiéis e visitantes a contemplar a beleza, a fé e a memória viva que resplandece na Exposição de Custódias das Paróquias da Ilha” refere o flyer que acompanha a exposição e que reúne pela primeira vez no mesmo espaço estas peças testemunhando séculos de devoção eucarística, arte litúrgica e piedade popular.

“São peças de grande valor espiritual e cultural, guardadas com zelo nas nossas igrejas paroquiais, onde continuamente cumprem a sua missão: tornar visível o Invisível, elevando os olhos e os corações para a presença real de Cristo na Eucaristia” prossegue o texto que acompanha a exposição.

“Mais do que objetos preciosos de prata ou ouro, estas custódias são janelas abertas para o Mistério da Transubstanciação, expressão de uma fé que atravessou gerações, em que cada paróquia soube encontrar artistas e benfeitores dispostos a oferecer o melhor para adorar Aquele que se fez pão para a vida do mundo”, pode ler-se ainda.

A custódia — ou ostensório — é o objeto litúrgico destinado a expor solenemente o Santíssimo Sacramento para adoração pública. A sua origem remonta às visões místicas de Santa Juliana de Mont Cornillon (Bélgica, 1209), que impulsionaram a instituição da Festa de Corpo de Deus. Em 1226, por ordem do rei Luís VII de França, o Santíssimo foi exposto publicamente após a vitória sobre os heréticos albigenses, marcando uma nova etapa no culto eucarístico. Uma das primeiras custódias de que há registo foi construída para a Catedral de Reims, em 1324.

“A presente exposição pretende ser um itinerário de beleza e fé do povo das Flores, convidando cada visitante à contemplação, à gratidão e ao reencontro com o coração do Evangelho:“Eis que estou convosco todos os dias” (Mt 28,20)”, conclui o texto deixando um apelo: “Que esta mostra nos ajude a redescobrir a centralidade da Eucaristia na vida da Igreja e nos inspire a viver com renovada confiança o caminho da Esperança, sob o olhar amoroso de Cristo que, no Sacramento do Altar, permanece no meio do seu povo”.

 

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