Igreja de Santo Andre aberta para visitas nos terceiros sábados do mês

A primeira visita terá lugar no dia 20 de setembro

 

No âmbito das Jornadas Europeias do Património 2025, o Museu Municipal de Vila Franca do Campo dará início à abertura regular da Igreja de Santo André ao público, com visitas disponíveis, todos os 3.º sábados de cada mês, entre as 14h00 e as 16h00, com entrada livre, informa uma nota enviada ao Sítio Igreja Açores esta quinta-feira.

A primeira sessão terá lugar já no próximo dia 20 de setembro.

A Igreja de Santo André, em Vila Franca do campo, é um imóvel da diocese de Angra e está a ser alvo de um projeto de investigação cientifica sobre a sua história, que passa por um conjunto de escavações para identificar algumas informações  históricas.

A entrada livre pode ser feita no horário entre as 14h00 e as 16h00, nos terceiros sábados de cada mês.  Além do “campo arqueológico” aberto na Igreja e que permite ver as mais recentes descobertas arqueológicas e antropológicas feitas pela equipa de investigadores, os visitantes poderão também passar pela exposição-oficina de arte sacra, onde decorre o trabalho de conservação e restauro de algumas das peças da Igreja e poderão fazer uma  visita ao Museu Municipal,  onde estão expostos os acervos das escavações anteriores realizadas no Convento de Santo André.

O projeto assenta numa investigação científica, valorização cultural, histórica, arqueológica e artística deste património da diocese de Angra, que autorizou os referidos trabalhos, como se lê no protocolo estabelecido entre as duas entidades. Os trabalhos são sempre acompanhados pela ouvidoria de Vila Franca do Campo.

A Igreja de Santo André, situada no Largo Bento de Góis, conhecido como `largo das freiras´, na antiga Capital da ilha,  já foi ermida e depois convento, albergando várias comunidades de vida consagrada, é agora uma das atrações turísticas de Vila Franca que pode ser visitável a partir das obras de investigação, conservação e restauro que estão a ser implementadas.

Durante as últimas escavações,  entre os dias 14 e 25 de julho, num perímetro compreendido entre 3 metros de largura e 1,5m de comprimento, na zona do presbitério,  foram encontradas nove ossadas, que estão a ser estudadas laboratorialmente para se identificar a quem pertenceram, intuindo-se que possam ser da família que mandou construir o templo. À época era prática comum ás famílias que mandavam construir ermidas utilizar esses espaços como panteão para sepultar os seus entes queridos.

O projeto da Câmara Municipal da Povoação, além de contar com o apoio da Diocese de Angra conta, ainda, com o apoio de diversas entidades científicas e culturais, públicas e privadas, como a Academia das Artes da Universidade dos Açores, o CHAM – Centro de Humanidades e a Fundação Sousa d’Oliveira.

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