Jovens reuniram-se no Santuário do Senhor Santo Cristo depois da Aldeia da Esperança

Iniciativa decorreu esta noite

Alguns jovens da ilha de São Miguel que participaram na Aldeia da Esperança estiveram esta noite no Santuário do Senhor Santo Cristo, numa jornada de oração e convívio para assinalar o pós-Aldeia da Esperança, numa iniciativa do Serviço Diocesano á juventude e do santuário do Senhor Santo Cristo, que todas as sextas feiras promovem, em conjunto, uma celebração eucarística.

Durante a celebração, presidida pelo padre João da Ponte, foi recordada a intensa experiência vivida na caldeira da Fajã de Santo Cristo, descrita como um verdadeiro “paraíso terrestre”, onde muitos jovens se encontraram com Jesus ressuscitado.

“Como foi bom estar ali, rodeados apenas do essencial”, afirmou o padre João, agradecendo a todos os que, mesmo não estando presentes fisicamente, ofereceram orações e sacrifícios pela frutificação da Aldeia da Esperança.

O momento de oração teve como fio condutor o apelo ao essencial da fé: a Palavra de Deus e a centralidade de Cristo. Inspirado pelo exemplo do jovem beato Carlo Acutis, cuja canonização está marcada para 7 de setembro, o padre João da Ponte,  desafiou os presentes a questionarem o seu projeto de vida: “A quem é que eu tenho o meu coração entregue?”

A intervenção do sacerdote, assistente do Serviço Diocesano à Juventude, sublinhou ainda a importância de não se cair num vazio existencial, frequentemente camuflado por uma vida aparentemente completa.

“Tenho tudo do ponto de vista material, mas não me sinto amado, não me sinto compreendido”, partilhou o sacerdote, refletindo situações comuns entre os jovens.

“O que é que sustenta essa nossa esperança interior? O que é que sustenta? É a Palavra de Deus.(…) Tantos homens que ao longo da história de salvação abriram o seu coração a Jesus. Deixaram-se conduzir pela sua Palavra. E as suas vidas tornaram-se reflexos da presença de Jesus na sua vida” salientou o sacerdote.

“É este essencial que nós não podemos perder uma vida inteira. É este essencial que convida a acender o nosso coração” referiu ainda o sacerdote, que a partir da liturgia proclamada destacou que o que importa é “a pessoa” e não “o que ela possui”.

Jesus convida-nos a uma atitude livre e a partilhar o que temos, o que somos”, disse ainda.

“Somos infinitamente amados por Deus. Valemos porque somos infinitamente amados por Deus. Valemos porque somos pessoas” afirmou por fim desafiando cada um dos presentes a imitar Deus no seu amor.

Este encontro inserido na iniciativa “Às sextas no Convento”, que agora durante o verão,  acontece apenas na primeira sexta-feira do mês terminou com um breve convívio.

A Aldeia da esperança decorreu entre 21 e 25 de julho em São Jorge. A próxima Aldeia da Esperança já tem lugar marcado para julho de 2027 na ouvidoria da Povoação.

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