Juventude Operária Católica apostada na “autonomia financeira” do Movimento e dos jovens

XXXV Assembleia Nacional da JOC decorreu na Terceira

Foto: JOC/IA

A Juventude Operária Católica (JOC) reuniu-se nos dias 29, 30 e 31 de agosto na Ilha Terceira para a sua XXXV Assembleia Nacional Ordinária, um encontro de balanço e projeção do futuro, que definiu as prioridades do movimento para o triénio 2025–2028.

“Foram debatidas e votadas propostas de alteração aos Estatutos e Regulamento Interno, avaliado o plano de ação 2022–2025 e definido o novo plano de ação 2025–2028” refere uma nota enviada ao Sítio Igreja Açores.

Entre as prioridades, destacam-se a “expansão do movimento”, a “formação em contexto laboral”, a “luta por melhores condições de trabalho”, a “aproximação à hierarquia da Igreja”, a “autonomia financeira” e o “reforço da dimensão internacional através de intercâmbios” refere a nota.

“Definimos como prioridades a expansão, para levar a mensagem da JOC a mais jovens, consciencializar e comprometer os jovens na construção de um mundo novo e de uma Igreja Viva” frisa o comunicado.

“Pretendemos potenciar a formação em contexto laboral, conhecendo a realidade dos jovens trabalhadores e incentivando-os a lutarem pelos seus direitos e por condições de vida e laborais mais favoráveis, lutando assim contra os sucessivos ataques às condições laborais dos trabalhadores” salientam ainda os dirigentes da JOC.

Pretendemos reforçar a nossa autonomia financeira, encontrando formas de assegurar que a Juventude Operária Católica consegue chegar junto dos jovens e tem forma de continuar o seu trabalho de evangelização”, procurando também a dimensão internacional.

“Pretendemos o reforço dos laços com os restantes movimentos da JOC através de intercâmbios e contacto continuo com os movimentos dos diferentes países.” concluem.

Durante três dias, os participantes refletiram sobre o estado atual da JOC, revisitaram os textos fundadores de Joseph Cardijn e delinearam estratégias de ação a partir da Revisão de Vida com o tema “Que JOC pretendemos? Um olhar para o futuro”.

A Assembleia concluiu-se com a celebração da Eucaristia na Paróquia de Santa Luzia, onde os jovens foram acolhidos calorosamente pela comunidade paroquial.

Com 90 anos de presença em Portugal, este movimento de jovens, dos 14 aos 30 anos, “inquietos com a realidade em que vivem”, hoje têm como foco problemas como “a insegurança face ao futuro, escola que não garante emprego, precariedade no trabalho, injustiça, degradação da pessoa humana e do ambiente, exclusão, violência, entre outros. O assistente nacional é o jovem sacerdote açoriano, Pedro Lima.

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