Padres Açorianos visitam Taizé e associam-se ao verão que celebra 75 anos da Comunidade Ecuménica

Já este ano um grupo da Sé de Angra esteve durante a Semana Santa na Comunidade

A Comunidade Ecuménica de Taizé  está a ter um “verão cheio de celebrações”, assinalando os 100 anos de nascimento e 10 da morte do irmão Roger e 75 da fundação da comunidade francesa que acolhe várias religiões.

“O ponto alto dos encontros internacionais deste Verão terá lugar de 9 a 16 de agosto com o ‘Encontro por uma Nova Solidariedade’” que reflete um percurso de três anos dedicados a esta temática, destaca a Comunidade num comunicado enviado à Agência ECCLESIA.

Neste encontro vão participar “milhares de jovens do mundo inteiro” e uma centena de pessoas que vão dar testemunho sobre o seu “empenho na sociedade”.

Durante uma semana quatro sacerdotes da diocese de Angra estiveram em Taizé. Os Padres Cipriano Pacheco, Miguel Tavares, Emanuel Valadão e Nelson Vieira participaram nas inúmeras atividades desta comunidade, muito orientada para uma vivência espiritual ecuménica, que de 5 a 12 de julho está a viver uma «semana de reflexão sobre a atualidade da vocação religiosa», com a participação de responsáveis de congregações, comunidades e mosteiros, católicos, ortodoxos e protestantes, na qual estão a participar 350 jovens.

Estes sacerdotes que visitaram Taizé, alguns pela primeira vez, constituem o segundo grupo açoriano a estar nesta comunidade este ano. Durante a Semana Santa, como já vem sendo hábito, o grupo de jovens da Sé de Angra, voltou a França para fazer esta experiência, só que este ano acompanhados de uma família o que aconteceu pela primeira vez.

“É uma experiência muito gratificante e de uma enorme intensidade que nos marca profundamente e deixa de facto um toque diferente na vida destes jovens”, sublinhou na latura ao Sítio Igreja Açores, João Pedro Cardoso, catequista e animador do Grupo de Jovens da Sé, que tem acompanhado as deslocações.

Esta comunidade tem uma espiritualidade muito própria, com sensibilidade ao ecumenismo e à contemplação, e o irmão Roger era um “espírito desinstalado”, com uma “energia muito jovem”.

Taizé é vista como uma “espécie de laboratório” daquilo que pode ser o Cristianismo do futuro, “despojado, solidário com os mais pobres, com uma experiência comunitária muito forte”.

A comunidade ecuménica convida “todos” os que o desejem ir a Taizé para uma “oração em memória do irmão Roger”, na tarde do dia 16 de agosto, um momento que vai reunir uma “centena de responsáveis de Igrejas, representantes de outras religiões e jovens de todos os continentes”.

O Papa Francisco vai rezar em comunhão com todos os que se vão reunir em Taizé, para celebrar o centésimo aniversário do nascimento do irmão Roger e o décimo da sua morte.

O pensamento do irmão Roger, no centenário do seu nascimento (12 de maio) e nos 10 anos do seu falecimento (16 de agosto), também vão ser assinalados com um colóquio internacional, de 30 de agosto a 06 de setembro de 2015.

O Serviço da Juventude do Patriarcado de Lisboa estará presente com uma peregrinação de jovens a Taizé, de 8 a 17 de agosto, para celebrar os 75 anos desta comunidade ecuménica, os 100 anos do nascimento do fundador, Irmão Roger, e o 10º aniversário da sua morte.

A peregrinação vai ser acompanhada pelo cardeal-patriarca, D. Manuel Clemente.

CR/Ecclesia

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