
No exterior da Villa Barberini, onde passou algumas horas, como habitualmente no início de cada semana, Leão XIV insistiu no pedido de, pelo menos no dia de Natal, a humanidade possa viver “um dia de paz”.
“Faço uma vez mais este pedido a todas as pessoas de boa vontade: respeitar, pelo menos na festa do nascimento do Salvador, um dia de paz”, afirmou.
Leão XIV recordou também a “belíssima visita” que o cardeal Pierbattista Pizzaballa fez a Gaza e disse que esteve em contacto, uma hora antes, com o pároco da igreja da Sagrada Família, padre Gabriel Romanelli.
“Eles estão a tentar celebrar uma festa no meio de uma situação ainda muito precária. Esperamos que o acordo de paz siga em frente”, afirmou.
Numa ocasião em que a chuva caía com intensidade, o Papa foi também questionado sobre a aprovação no Estado de Illinois, de onde é natural, de uma lei que permite o suicídio assistido para adultos com doenças terminais, lembrando que falou com o governador Pritzker, em novembro último, durante uma audiência no Vaticano.
Leão XIV recordou a necessidade de respeitar o “carácter sagrado da vida, do início ao fim”.
“Infelizmente, por diversas razões, ele decidiu assinar aquele projeto de lei. Estou muito dececionado com isso”, afirmou o Papa.
No contexto da celebração do Natal, Leão XIV convidou todos a uma reflexão sobre o valor da vida humana, lembrando que “Deus se fez humano” para “mostrar o que significa verdadeiramente viver a vida humana”.
Leão XIV preside esta quarta-feira, na Noite de Natal, à Missa, na Basílica de São Pedro, a primeira vez neste pontificado, a partir das 22h00 em Roma, menos uma em Lisboa.
(Com Ecclesia)