Pelo padre Marco Luciano Carvalho

A beleza da liturgia manifesta-se de forma plena quando todos os seus elementos, a Palavra, os sinais, os gestos, a música, estão em harmonia e ao serviço do mistério que estamos a celebrar. O canto litúrgico não é apenas um embelezamento exterior: é oração cantada, é expressão da fé, é ponte entre o humano e o divino.
Nos nossos grupos corais paroquiais, temos visto com gratidão o empenho generoso de tantos homens e mulheres que, com amor à Igreja e à Liturgia, se colocam ao serviço das comunidades. Contudo, é necessário reconhecer que a boa vontade precisa de ser acompanhada por FORMAÇÃO.
É urgente que abracemos com motivação o desafio de formar quem canta, quem dirige, quem toca,
para que, de facto, a música esteja ao serviço da oração litúrgica.
Nesse sentido, a Escola Diocesana de Música Sacra, criada recentemente na nossa Diocese, é uma oportunidade extraordinária que temos à nossa disposição. Com um grupo de formadores qualificado e uma estrutura pensada para responder às reais necessidades das paróquias, a Escola Diocesana de Música Sacra oferece formação em áreas fundamentais como canto litúrgico, direção coral, órgão, salmistas e fundamentos da Liturgia.
A necessidade de formar organistas é gritante.
O órgão ocupa um lugar especial na liturgia, sendo considerado, pela tradição da Igreja, o instrumento por excelência para acompanhar a oração cantada. A sua riqueza sonora eleva a alma, favorece o recolhimento e contribui para a nobreza da celebração. Mais do que um mero acompanhamento, o órgão ajuda a guiar a assembleia, sustenta o canto e traduz, com profundidade, os diversos momentos litúrgicos.
Em muitas igrejas da nossa Diocese, temos excelentes órgãos, a maioria deles restaurados, e que são verdadeiros tesouros do nosso património musical e litúrgico. No entanto, de que serve todo esse esforço e investimento se não houver quem os toque? A realidade é clara e preocupante: faltam organistas, e sobretudo faltam organistas formados para a liturgia.
Precisamos urgentemente de despertar vocações, incentivar a formação e garantir que estes instrumentos não fiquem em silêncio.
Outro aspeto de grande importância é a formação de diretores de coro. Dirigir um grupo coral paroquial não é apenas saber música.
Ser diretor de coro é conhecer o ritmo próprio da Liturgia, perceber os momentos onde o canto se impõe e aqueles onde deve ceder ao silêncio; é dominar o Ano Litúrgico e os critérios de escolha de repertório, para que o que se canta esteja verdadeiramente ao serviço da Palavra e da Eucaristia. Ser diretor de coro é também animar pessoas, cultivar a dimensão comunitária, alimentar a fé através da música.
Os salmistas, aqueles que proclamam o salmo responsorial, devem igualmente receber formação específica, pois o salmo não é apenas um “cântico de passagem”, é a Palavra de Deus cantada, proclamada com arte e fé, e como tal deve ser tratada.
Mesmo os membros do coro, que tantas vezes pensam não ser necessário “saber muito”, podem beneficiar enormemente de formação musical, técnica vocal e sobretudo formação litúrgica. Cantar num coro litúrgico é cantar ao serviço da assembleia, não como espetáculo, mas como verdadeira oração.
Por tudo isto, fazemos um urgente apelo aos nossos grupos corais paroquiais: que não deixem passar esta oportunidade. Que cada paróquia possa enviar, pelo menos, uma ou duas pessoas para a Escola Diocesana de Música Sacra, para que, no futuro, todos possamos colher os frutos de uma formação mais cuidada, ao serviço de uma liturgia mais bela, mais fiel e mais participada.
A Música tem um lugar privilegiado no coração da Liturgia. Mas para que ela possa cumprir verdadeiramente esse lugar, precisa de corações generosos e bem formados.
A Escola Diocesana está aberta. A formação nesta área está ao alcance de todos, mas falta muitas vezes o passo da decisão e do compromisso.
Que Maria, Mãe da Igreja, nos ajude a cantar com fé, com beleza e com verdade o mistério que celebramos.
Nos nossos grupos corais paroquiais, temos visto com gratidão o empenho generoso de tantos homens e mulheres que, com amor à Igreja e à Liturgia, se colocam ao serviço das comunidades. Contudo, é necessário reconhecer que a boa vontade precisa de ser acompanhada por FORMAÇÃO.
É urgente que abracemos com motivação o desafio de formar quem canta, quem dirige, quem toca,
para que, de facto, a música esteja ao serviço da oração litúrgica.
Nesse sentido, a Escola Diocesana de Música Sacra, criada recentemente na nossa Diocese, é uma oportunidade extraordinária que temos à nossa disposição. Com um grupo de formadores qualificado e uma estrutura pensada para responder às reais necessidades das paróquias, a Escola Diocesana de Música Sacra oferece formação em áreas fundamentais como canto litúrgico, direção coral, órgão, salmistas e fundamentos da Liturgia.
A necessidade de formar organistas é gritante.
O órgão ocupa um lugar especial na liturgia, sendo considerado, pela tradição da Igreja, o instrumento por excelência para acompanhar a oração cantada. A sua riqueza sonora eleva a alma, favorece o recolhimento e contribui para a nobreza da celebração. Mais do que um mero acompanhamento, o órgão ajuda a guiar a assembleia, sustenta o canto e traduz, com profundidade, os diversos momentos litúrgicos.
Em muitas igrejas da nossa Diocese, temos excelentes órgãos, a maioria deles restaurados, e que são verdadeiros tesouros do nosso património musical e litúrgico. No entanto, de que serve todo esse esforço e investimento se não houver quem os toque? A realidade é clara e preocupante: faltam organistas, e sobretudo faltam organistas formados para a liturgia.
Precisamos urgentemente de despertar vocações, incentivar a formação e garantir que estes instrumentos não fiquem em silêncio.
Outro aspeto de grande importância é a formação de diretores de coro. Dirigir um grupo coral paroquial não é apenas saber música.
Ser diretor de coro é conhecer o ritmo próprio da Liturgia, perceber os momentos onde o canto se impõe e aqueles onde deve ceder ao silêncio; é dominar o Ano Litúrgico e os critérios de escolha de repertório, para que o que se canta esteja verdadeiramente ao serviço da Palavra e da Eucaristia. Ser diretor de coro é também animar pessoas, cultivar a dimensão comunitária, alimentar a fé através da música.
Os salmistas, aqueles que proclamam o salmo responsorial, devem igualmente receber formação específica, pois o salmo não é apenas um “cântico de passagem”, é a Palavra de Deus cantada, proclamada com arte e fé, e como tal deve ser tratada.
Mesmo os membros do coro, que tantas vezes pensam não ser necessário “saber muito”, podem beneficiar enormemente de formação musical, técnica vocal e sobretudo formação litúrgica. Cantar num coro litúrgico é cantar ao serviço da assembleia, não como espetáculo, mas como verdadeira oração.
Por tudo isto, fazemos um urgente apelo aos nossos grupos corais paroquiais: que não deixem passar esta oportunidade. Que cada paróquia possa enviar, pelo menos, uma ou duas pessoas para a Escola Diocesana de Música Sacra, para que, no futuro, todos possamos colher os frutos de uma formação mais cuidada, ao serviço de uma liturgia mais bela, mais fiel e mais participada.
A Música tem um lugar privilegiado no coração da Liturgia. Mas para que ela possa cumprir verdadeiramente esse lugar, precisa de corações generosos e bem formados.
A Escola Diocesana está aberta. A formação nesta área está ao alcance de todos, mas falta muitas vezes o passo da decisão e do compromisso.
Que Maria, Mãe da Igreja, nos ajude a cantar com fé, com beleza e com verdade o mistério que celebramos.
A Escola Diocesana de Música Sacra funciona na ilha de São Miguel e na Terceira. Em São Miguel, com sessões quinzenais, aos sábados, das 9h30 às 13h00, na Ermida de Nossa Senhora das Mercês, situada nos Bairros Novos, em Ponta Delgada.
As inscrições para a EDMS- São Miguel, podem ser realizadas online, através da página de Facebook da Comissão Diocesana de Música Sacra – Açores ou da Página do Serviço Diocesano da Liturgia.
Alguma dúvida, podem contatar para o seguinte e-mail: comissaomusicasacra.azores@gmail.com