Igreja deve viver e promover “cultura da misericórdia”

Bispo de Angra diz que os Cristãos têm de focar-se no primeiro anúncio

O Bispo de Angra convida os cristão açorianos a serem misericordiosos privilegiando na sua ação todos os que ficam para trás.

Na quarta reflexão quaresmal que o Sítio Igreja Açores publica- A Misericórdia na Missão da Igreja-, D. António de Sousa Braga lembra que a “Igreja é como atua” e por isso deve “viver e levar a misericórdia a todos, sem distinção”.

“Eis o caminho de uma Igreja, que deve viver e promover a cultura da misericórdia, não apenas através da acção social e caritativa, com especial atenção para com os últimos, mas também em toda a sua maneira de ser e de agir. A Igreja é como atua”, sublinha o prelado diocesano que se encontra em Lisboa a recuperar de uma cirurgia e que aproveita esta reflexão para agradecer, uma vez mais, as inúmeras orações em sua intenção.

Diz o Bispo de Angra que tal como os primeiros cristãos que “levavam uma vida normal, inseridos na sociedade” , mas “distinguindo-se dos demais pela sua maneira de ser e de agir”, também hoje os cristãos devem “ser assim”.

Citando São João Paulo II na Encíclica “Dives in Misericordia” , o Bispo de Angra diz que “a igreja vive vida autêntica, quando professa e proclama a misericórdia, da qual ela é depositária e dispensadora”.

Na quarta semana da Quaresma, que se inciia hoje com o chamado Domingo da Alegria, D. António de Sousa Braga apela a um regresso ao primeiro anúncio- Kerygma- portador da “infinita misericordia” , em que “nunca se deseja a morte do pecador” mas sim a sua “conversão”.

O prelado diocesano insiste na importância da Eucaristia como “fonte e centro da vida cristã” para uma ” vida com abundância” de onde a “Igreja tira força espiritual, de que necessita, para levar a cabo a sua missão” e reforça a necessidade do Sacramento da Reconciliação.

“Se quisermos viver esta Quaresma, como momento favorável da misericórdia divina, não podemos deixar de celebrar o Sacramento da Reconciliação” diz sublinhando que “Todos os sacramentos são Sacramentos da Misericórdia de Deus. Mas, o Sacramento, por excelência, da misericórdia divina, é o da Reconciliação”. E, acrescenta que tal “Jesus entregou aos Apóstolos o poder de perdoar os pecados, em Seu nome. `Eu te absolvo dos teus pecados´, é Jesus a falar pela boca do sacerdote: Eu te perdoo; vai em paz”.

 

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