Bispo de Angra diz que a Igreja não é uma multinacional com filiais espalhadas pelo Mundo

No dia em que a Diocese assinala 479 anos, D. António pede aos cristãos para serem Igreja em todos os momentos da vida e para refletirem sobre a forma como vivem a Fé.

D. António de Sousa Braga presidiu à celebração eucarística deste domingo na Sé Catedral de Angra e, partindo do Evangelho, disse que “tal como Jesus convidou Zaqueu para um encontro e não o censurou” também os cristãos devem “experimentar” esta palavra de Jesus e partir ao encontro do outro, realizando a sua Fé.

“Não pode haver caminho de Fé sem este encontro com a palavra de Jesus”, disse o prelado diocesano reafirmando que a “Fé é a adesão à pessoa de Cristo”  pois “não há vivência de Fé sem experimentarmos este amor”.

Na homília de ação de Graças pelo Dia da Diocese e pelo encerramento das comemorações dos 150 anos do Seminário Episcopal de Angra, D. António de Sousa Braga, disse, ainda, que esta Fé deve ser vivida em comunidade porque a “Igreja não veio depois da Revelação”.

“A Igreja Católica não é uma espécie de multinacional com filiais espalhadas pelo mundo inteiro. A Igreja é una e deve estar unida”, concluiu lembrando os cristãos de que “não basta ir à igreja é preciso ser igreja em todos os locais que nos encontramos”.

O Bispo de Angra lembra que é preciso “desenvolver este tipo de pertença” em vez de olhar a Igreja apenas “através da hierarquia”. Enalteceu o papel do laicado para o desenvolvimento da Igreja enquanto comunidade e pediu a todos mais ação.

“Não podemos ficar de braços cruzados à espera”, disse D. António.

Durante a Homilia o Bispo de Angra apelou, ainda, à atenção dos Cristãos para ajudarem a celebrar esta semana da Diocese, que agora começa e, depois a semana dos Seminários, convocando vocações.

“O Bispo é o pastor mas precisa da ajuda do presbitério” e tal como Jesus disse “A messe é grande, mas os operários são poucos. Pedi, pois, ao Senhor da messe que envie operários” também “nós precisamos de sacerdotes”.

O Bispo de Angra deixou, ainda, um elogio ao trabalho desenvolvido pelo Seminário a quem a Diocese e os Açores “devem muito”.

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