Bispo de Angra nomeia direção para Fundação Pia de Nossa Senhora das Mercês

Foto: Igreja Açores/APC

António Pedro Costa continua a liderar a instituição que gere o património deixado à diocese pelo casal Medeiros Frazão

O Bispo de Angra, D. Armando Esteves Domingues, acaba de nomear os novos órgãos da Fundação Pia Diocesana “Obra de Socorro de Nossa Senhora das Mercês”, para o próximo triénio, tendo a cerimónia do ato de posse tido lugar no Centro Pastoral Pio XII, em Ponta Delgada, na passada sexta-feira, dia 21 de abril e presidida pelo Ouvidor da Ribeira Grande, padre Vítor Medeiros, informa uma nota enviada ao Igreja Açores.

A Fundação é liderada por António Pedro Costa, que foi reconduzido. Integram ainda a direção Auditon Moniz, Lurdes Arruda Ponte, João Félix Silveira e Maria de Fátima Pacheco Pereira. O Conselho Fiscal é presidido por Anacleto Soares Pereira tendo, ainda como membros Mariana Amaral Gouveia e Catarina Almeida Miranda.

Esta Fundação é uma Instituição Diocesana, sem fins lucrativos, que zela pelo cumprimento das vontades expressas no testamento dos fundadores, o casal Medeiros Frazão, sobretudo a gestão do património e demais obrigações legadas, bem como dar resolução a questões para as quais recebe incumbência por parte do Prelado Diocesano, na atribuição de apoios sociais a famílias de fracos recursos económicos da freguesia das Calhetas e de Rabo de Peixe. A fundação assegura ainda as condições necessárias para a manutenção do Convento de Nossa Senhora das Mercês.

Recorde-se que os beneméritos desta Obra do Socorro foram António de Medeiros Frazão Júnior e a sua mulher, Leonor da Silveira Tavares de Medeiros Frazão. A instituição contribuiu, “consideravelmente”, para o bem comum da freguesia das Calhetas, desde 1949, numa altura em que não existiam muitas entidades nos Açores preocupadas com a promoção e desenvolvimento social e cultural da população, sobretudo a população jovem. Tinha como lema “ensinar e aprender, é compreender a vida e intervir nela”, contribuindo para o crescimento da sociedade, revela ainda a nota.

A Fundação tem contado, ao longo dos anos, com o trabalho voluntário de inúmeros leigos empenhados, colaboradores desta instituição diocesana e “pretende continuar” os objectivos que estão na sua origem. Desde logo “assegurar que as Irmãs Clarissas do Mosteiro das Calhetas terão um suporte amplo”, bem como “prosseguir com a atenção a algumas famílias necessitadas”, refere ainda a nota enviada ao sítio Igreja Açores.

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