Captação de novos catequistas mobiliza sub-secretariado da catequese em São Miguel

Reuniões nas várias ouvidorias começaram esta quinta feira e prolongam-se até ao fim do mês

A equipa do sub-secretariado da pastoral da Catequese, Evangelização e Missão, liderada desde junho pelo Pe. Carlos Simas, ouvidor dos Fenais da Vera Cruz, na ilha de São Miguel, iniciou esta quinta feira uma série de reuniões que a levarão até às diferentes ouvidorias, durante o mês de setembro, para recrutar e aprofundar a formação dos catequistas na ilha.

A primeira reunião, envolvendo as ouvidorias de Ponta Delgada e Capelas,  decorreu esta quinta-feira no Centro Pastoral Pio XII em Ponta Delgada. A próxima realiza-se a 1 e 2 de outubro, envolvendo as ouvidorias do Nordeste e da Povoação; nos dias 3 e 4  Vila Franca do campo e Lagoa; 9 e 10 Ponta Delgada e Capelas e 15 e 16  Ribeira Grande e Fenais da Vera Cruz.

O objetivo destes encontros é definir o caminho para uma melhor catequese mas também sensibilizar e recrutar novos catequistas em toda a ilha.

Na altura em que assumiu a liderança desta pastoral fundamental na vida das comunidades cristãs, o Pe. Carlos Simas, em declarações ao Igreja Açores, lembrou que “há desafios que não podem ser adiados e há respostas que têm de ser dadas pela igreja aos jovens de hoje”.

“Os adolescentes e jovens de hoje apresentam um olhar e uma razão mais complexa, fruto de uma sociedade secularizada onde, muito facilmente se cai na indiferença perante o religioso e, por sua vez perante a fé” afirmava o sacerdote sublinhando a importância da formação permanente dos catequistas “para que não se perca a oportunidade de fazer de cada encontro de catequese uma verdadeira evangelização” .

“As questões, que trazem para os encontros de catequese, intensificam a partilha de conhecimentos e exigem uma resposta credível que não surge somente pela fé mas com bases e fundamentos que, só serão possíveis adquirir nas formações que tanto o Secretariado como esta Delegação irão proporcionar numa caminhada de conjunto”, afirmava

Por isso, dizia, todos os catequistas devem tomar “consciência que a Palavra que transmitimos, em cada encontro de catequese, não é nossa mas de Deus. Cada catequista tem o dever de saber que não somente as nossas crianças e adolescentes merecem o nosso melhor, mas que Deus merece tudo em nós!”, frisa na carta enviada a todos os responsáveis da catequese.

“A palavra de Deus não estagna a nossa vida, antes pelo contrário, desafia a ser água em movimento, não pela agitação do modo de viver mas com a frescura de querer matar a sede de quem vem ao nosso encontro” adiantava ainda pedindo uma catequese “alegre e fiel à palavra de Deus”.

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