Cristo é a pedra angular do Papa Francisco

Por Renato Moura

Muito se tem escrito e dito sobre o quinto aniversário da eleição do nosso Pontífice. Não é fácil, e nem sequer é isso que se pretende, acrescentar nada de novo ao que, muito bem, se tem dito a propósito dos últimos cinco anos que marcarão, para sempre, a vida da Igreja.

Todavia creio que é importante que se deixem registados, ainda que repetitivos, os sentimentos pessoais daqueles que nutrem por este Papa uma admiração extraordinária.

Francisco tem trazido para o seio da Igreja os dilemas da sociedade, independentemente do local onde ocorram; os problemas das pessoas, quer de índole espiritual ou material, sejam elas religiosas ou não. Com discurso directo, forte e corajoso, tem obrigado à reflexão dos povos e dos seus dirigentes, sobre os valores essenciais.

Demonstra uma sólida formação humana e teológica, pois os admiráveis documentos que produz são sempre justificados no Evangelho e escritos com o objectivo de poderem ser entendidos, não apenas por teólogos, mas pelo comum dos humanos e para que produzam efeitos concretos e positivos. E em cada uma das suas centenas de homilias está uma lição doutrinal.

Francisco, a exemplo de Jesus, quer tornar a Igreja inclusiva e bem se lhe poderia chamar o Papa da ovelha perdida. Ele não arrebata apenas pelas palavras, mas pelos actos, é humilde e exigente consigo próprio e assim deveria constituir exemplo a seguir pelos cristãos, em especial por todos os presbíteros. Trazendo Cristo para o mundo de hoje, ele conduz e arrasta.

Para que o pontificado de Francisco seja um sucesso, no futuro e já no presente, é necessário que os demais responsáveis pela Igreja, a todos os níveis, não fiquem apenas em sintonia com palavras, pois mesmo que estas abafem o ruído dos detractores, são necessárias acções consistentes. Se a autonomia de qualquer elo da cadeia hierárquica leva ao fechamento, não é frutuosa, pois põe em causa a abertura do Papa. Não se esqueça que quem não é por nós, é contra nós.

Renovação e transformação sem visibilidade, é como candeia debaixo do alqueire. Apregoado respeito sem concretização, faz lembrar fé sem obras.

Felizes os homens e mulheres a quem está sendo oferecida a oportunidade de ver Jesus com os mesmos olhos, o mesmo coração e a mesma fé com que Francisco O vê e nos transmite.

Bem-aventurados serão aqueles que ainda puderem ver na Igreja todos os resultados admiráveis que o pontificado de Francisco produzirá e oferecerá como auxílio necessário, na vida presente e na futura.

Francisco, que se alicerça em Cristo, vencerá.

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