D. António “assumiu o caminho de Cristo como o seu caminho, sendo servidor de todos por ser servo de Deus” dizem bispos portugueses

Conferência Episcopal Portuguesa emite nota pelo falecimento do bispo emérito de Angra

Os bispos portugueses destacam o exemplo de “humildade, simplicidade, bondade e bem, proximidade e solidariedade” de D. António de Sousa Braga, numa nota a propósito do seu falecimento esta tarde, vítima de uma paragem cárdio-respiratória.

“Entre nós permanecerá para sempre o seu exemplo de humildade e simplicidade,

de bondade e bem, de proximidade e solidariedade, de forte sentido de oração e

oblação, de serenidade e paz interior, de olhar atento aos mais pobres e descartados,

de cuidado extremoso para com todos sem acepção, de amor à Igreja e à Congregação,

de vida de comunhão em Cristo e vida fraterna em comunidade, de vivência dos ventos novos do Concílio Vaticano II, de sintonia com o magistério da Igreja, de envolvência sinodal nas decisões tomadas ao serviço da sua Congregação e da Igreja, de dedicado empenho no âmbito da Conferência Episcopal” refere a nota da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP).

“Tudo isso, e muito mais, marcou a vida de Dom António, não em belas teorias e princípios que bem conhecia e aprofundava,mas em intenso anúncio evangelizador e silencioso testemunho de vida” enfatiza a nota da CEP.

Os bispo enviam as condolências à família e afirmam a “tristeza” que sentem pela morte do bispo emérito de Angra.

“Dom António Braga viveu profundamente as indicações de São Paulo VI na homilia

da sua ordenação sacerdotal em 1970” destaca a nota sublinhando a imagem de “ um coração novo sempre jovem e alegre; um coração puro como o de uma criança, capaz de se entusiasmar e trepidar; um coração grande, forte e constante, quando necessário até ao sacrifício, um coração cuja felicidade é palpitar com o coração de Cristo e cumprir humilde e fielmente a vontade de Deus.” Como referiu Paulo VI, que o ordenou, na sua homilia.

“Dom António levou a peito este fecundo programa cordial ao longo da sua

peregrinação terrena, assumindo o caminho de Cristo como o seu caminho, sendo

servidor de todos por ser servo de Deus”, concluem os bispos.

O 38º bispo de Angra faleceu esta segunda feira em Lisboa, vítima de uma paragem cárdio-respiratória enquanto se encontrava a cumprir mais um dia de tratamentos no hospital.

O seu corpo deverá ser transladado ainda esta semana para os Açores depois de  cumpridas alguma exéquias fúnebres junto dos seus confrades de congregação.

 

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