D. António Augusto Azevedo pede “empenho renovado” a catequistas “num tempo que exige novo impulso”

Foto:Educris/Agência Ecclesia

D. António Augusto Azevedo apelou hoje ao um “renovado compromisso” dos catequistas na missão de anunciar a fé, afirmou este como um “tempo que exige de cada um novo impulso” na ação e na missão da catequese.

“Vivemos um tempo sinodal que é um tempo de aprofundamento e continuidade que mobiliza toda a Igreja e na qual a catequese e os catequistas devem ter um papel e um empenhamento acrescidos”, afirmou nas palavras que deram início às Jornadas Nacionais de Catequistas 2025, que decorrem até domingo.

“O número 145, no capítulo V do documento final do sínodo, fala-nos da catequese como uma prática formativa que deve receber novo impulso. Uma catequese centrada em itinerários de iniciação cristã, em saída e extrovertida, aproximada da experiência de cada um. Um laboratório de diálogo capaz de iluminar a procura de sentido, certamente de muitos homens e mulheres do nosso tempo”, acrescentou.

O presidente da Comissão Episcopal da Educação Cristã e Doutrina da Fé (CEECDF) saudou os mais de 1100 participantes, de todas as dioceses portuguesas e começou por recordar as palavras do Papa Leão XIV aos catequistas lusófonos no Jubileu dos Catequistas, em Roma, que decorreu em Roma, entre 26 e 28 de setembro.

“O Papa pediu-nos em Roma, na nossa língua, a coragem e a dedicação constantes no anúncio do evangelho para que as crianças, os adolescentes e os jovens connosco cresçam intuindo que Deus as ama e tem para elas grandes sonhos”, recordou.

No final da sua intervenção D. António Augusto Azevedo contextualizou o tema da iniciativa – «Credo: A fé celebrada e testemunhada» – e desejou que o encontro possa ser um tempo de “procura, redescoberta e transmissão do tesouro que é o da fé”.

“Num mundo que tende a valorizar e a extremar as diferenças, o desafio que temos, como cristãos e a fazer comunhão. Professar o credo é um grande sinal de comunhão”, disse.

D. António Augusto de Azevedo pediu um “renovado compromisso, renovado empenhamento de todos”, nos secretariados diocesanos, dioceses e paróquias, “um renovado compromisso de cada um, de cada catequista” para implementar o “novo itinerário no qual a Igreja em Portugal está empenhada”.

As Jornadas Nacionais de Catequistas 2025 vão contar com quatro conferências, que abordam diferentes dimensões do Credo, desde a sua centralidade na vida da Igreja, passando pela vivência da fé, até ao papel do catequista como anunciador da vida nova do Evangelho.

Entre os oradores estão o padre Carl-Mario Sultana, da arquidiocese de Malta e presidente da Equipa Europeia da Catequese, e D. Alexandre Palma, bispo auxiliar do Patriarcado de Lisboa.

O segundo dia das Jornadas é marcado por uma conferência sobre «O crescimento da/na Fé durante o Tempo aprofundamento mistagógico», com testemunhos de catequistas e catequizandos.

As Jornadas terminam com uma Eucaristia presidida por D. António Augusto Azevedo, na Basílica da Santíssima Trindade.

Segundo informa o portal Educris, as Jornadas contam com a participação de mil e cem catequistas de 20 diocese do país.

Em 2025, comemoram-se os 1700 anos do Concílio de Niceia (325-2025), onde se formulou a primeira versão do Credo.

(Com Ecclesia e Educris)

Catequistas reúnem-se em Fátima para refletir e fortalecer a fé nas Jornadas Nacionais 2025

Scroll to Top