Dimensão simbólica e comunitária das festas do Divino Espírito Santo contrariam lógica do individualismo

Piedade Lalanda fala sobre este culto numa entrevista ao programa de rádio Igreja Açores este domingo de Pentecostes

Mais do que uma festa religiosa o Espírito Santo é uma espécie de” cartão de identidade dos açorianos” onde quer que estejam disse ao programa de rádio Igreja Açores Piedade Lalanda.

A socióloga sublinha a “densidade e o significado muito forte” que estas festas têm para os açorianos, reunindo várias componentes “numa dimensão simbólica e comunitária.

“É uma manifestação de religiosidade popular que tem uma componente comunitária muito forte e marca a identidade de uma comunidade”, refere a docente universitária  “aproximando” as pessoas,  “contrariando a lógica do individualismo que hoje atravessa a sociedade”.

A socióloga refere, por outro lado, que através dos impérios as populações procuram simbolicamente um “estatuto social”.

“O despojamento das pessoas que têm gosto em organizar as festas do Espírito Santo acaba por lhes dar um prestigio e reconhecimento dentro da comunidade a que pertencem”, disse ainda sublinhando a diferença existente entre as várias ilhas mas sempre com a mesma “profundidade e sentido comunitário”.

Piedade Lalanda é a entrevistada do programa de rádio Igreja Açores que passa as 12h00 de domingo no Rádio Clube de Angra e Antena 1 Açores.  O programa é uma edição da diocese de Angra com apresentação de Tatiana Ourique e nesta edição fala sobretudo o Espírito Santo nas ilhas do grupo central.

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