Diocese de Angra associa-se à Jornada de Oração pela Paz

Nas intenções diocesanas está um pedido de oração pela paz na Ucrânia

A diocese de Angra vai associar-se à jornada de oração mundial pela paz que se realiza no próximo sábado, dia 28, por ocasião dos 500 anos do nascimento de Santa Teresa de Ávila, com uma especial intenção pela paz na Ucrânia.

De acordo com informações avançadas ao Sítio Igreja Açores pelo Vigário Geral, Cónego Hélder Fonseca Mendes, o responsável da Igreja Greco-Católica Ucraniana em Portugal, “dirigiu-se recentemente ao Bispo de Angra a pedir Orações pela Paz na Ucrânia, o que devemos associar a esta Jornada”.

O responsável pela Capelania dos Imigrantes Ucranianos católicos de rito bizantino, pede uma “corrente de oração em prol da paz merecida para todos os ucranianos” que já perderam cerca de 6000 pessoas no conflito que opõe as tropas separatistas pro russas ao exército ucraniano.

“Neste tempo da Quaresma, nesta peregrinação pelo deserto, é uma obrigação de todos os cristãos, lutar contra o mal e tornarem-se verdadeiros construtores da Paz”, diz o Vigário Geral.

Esta oração será particularmente intensificada no próximo sábado, o dia escolhido pelo Papa Francisco para exortar os cristãos a rezarem pela paz no mundo, no contexto das comemorações dos 500 anos do nascimento de Santa Teresa de Ávila.

O dia mundial de oração pela paz foi proposto pelo superior-geral da Ordem dos Carmelitas Descalços, padre Saverio Cannistrá, por ocasião dos 500 anos do nascimento da fundadora da congregação, Santa Teresa de Àvila, a 28 de março de 1515.

O Papa afirmou que estará “unido de coração a esta iniciativa, para que o diálogo entre os homens prevaleça sobre a violência e sobre os conflitos que afligem o mundo”.

Na sua intervenção, Francisco dirigiu-se ainda “aos fiéis católicos, religiosos e religiosas, e todos os homens e mulheres de boa vontade”, convidando-os a participarem nesta jornada.

Lembrando o grito de Santa Teresa, “o mundo está em chamas”, o Papa salientou que o “repto doloroso” da carmelita espanhola continua a fazer sentido nos dias de hoje, também marcados por “conflitos, guerras e divisões na sociedade e na Igreja”.

“Como Santa Teresa, sabemos que não será pelos nossos próprios esforços que conseguiremos o tão precioso dom da paz”, acrescentou Francisco, fazendo votos de que a jornada de oração faça com que o mundo volte o seu olhar “para o poder da Cruz redentora de Cristo”.

Santa Teresa de Ávila, que iniciou a reforma da família Carmelita, morreu em Alba de Tormes, Salamanca, no ano de 1582 e foi proclamada doutora da Igreja pelo Papa Paulo VI, em 1970.

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