Diocese de Angra associa-se à oração pela Paz na Terra Santa

Pedido foi feito pelo Papa Francisco que recebe este domingo os presidentes de Israel e da Palestina. A “Invocação pela paz” tem momentos de oração de judeus, cristãos e muçulmanos.

A Diocese de Angra associa-se à iniciativa do Papa Francisco “Invocação pela Paz”,  que propõe aos cristãos, muçulmanos e judeus que à hora do encontro dos presidentes de Israel e Palestina, Shimon Peres e  Mahmoud Abbas, respetivamente, no Vaticano, no próximo dia 8, domingo, façam uma oração conjunta.

 

Numa carta enviada a todos os sacerdotes diocesanos (Clique aqui»»»), a que o Portal da Diocese teve acesso esta sexta feira, D. António de Sousa Braga recomenda “a todas as comunidades – dos Açores- que, neste fim-de-semana, se associem a esta oração ecuménica pela paz nas Celebrações da Eucaristia e da Palavra, nas coroações em casa das famílias e nos impérios, nos convívios em honra do Divino Espírito Santo”.

 

Ciente de que durante este fim-de-semana os açorianos estão em festa, com a celebração de impérios do Divino Espírito Santo em todas as comunidades do arquipélago, o Prelado Diocesano lembra que as sociedades de hoje “tornam-nos vizinhos mas não nos fazem irmãos” e por isso, “a oração” pode ser um “caminho”.

 

“Quem nos faz irmãos é o Espírito Santo. Invoquemo-Lo, com fé e confiança, em comunhão com todos os crentes, para que, conforme a oração de Jesus, na hora da despedida, “sejamos um só…, a fim de que o mundo acredite!”, sublinha o responsável pela igreja nos Açores.

 

A Santa Sé apresentou esta sexta feira o programa do encontro de oração pela paz que vai reunir este domingo no Vaticano os presidentes de Israel e da Palestina no Vaticano, a convite do Papa Francisco.

 

A iniciativa, intitulada ‘Invocação pela paz’, com início marcado para as 19h00 (menos duas nos Açores), prevê momentos de oração de judeus, cristãos e muçulmanos.

 

Shimon Peres e Mahmoud Abbas vão chegar ao Vaticano com um intervalo de 15 minutos (17h15 e 17h30, respetivamente), sendo recebidos pelo Papa à entrada da Casa de Santa Marta, onde reside.

 

Além dos três responsáveis vai marcar presença o patriarca ecuménico de Constantinopla (Igreja Ortodoxa), Bartolomeu, seguindo todos no mesmo automóvel até aos Jardins do Vaticano, onde decorrerá a celebração.

 

A invocação começa com uma peça musical e a explicação, em inglês, da forma como a mesma vai decorrer, respeitando a ordem cronológica das três religiões: Judaísmo, Cristianismo e Islamismo.

 

Os momentos de oração serão em hebraico, inglês, italiano e árabe, com pedidos de perdão e de paz.

 

Após a intervenção do Papa e dos dois presidentes, acompanhados pelo patriarca Bartolomeu, vai ser plantada uma oliveira, como símbolo de paz.

 

Francisco, Shimon Peres, Mahmoud Abbas e Bartolomeu irão retirar-se depois para um encontro privado.

 

Peres e Abbas tinham sido convidados publicamente, a 25 de maio, durante a viagem do Papa à Terra Santa.

 

No regresso a Roma, Francisco disse aos jornalistas que este “será um encontro de oração, e não para fazer uma mediação ou procurar soluções”.

 

“Reunir-nos-emos apenas a rezar e, depois, cada qual volta para casa. Mas eu creio que a oração é importante: rezar juntos, sem fazer discussões de outro género, ajuda”, referiu, em conferência de imprensa.

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