Igreja de Jesus, Maria e José assinala 310 anos

Festa celebra-se no próximo fim de semana.

A Igreja de Jesus, Maria e José, no lugar da Várzea, freguesia dos Ginetes, na Ilha de São Miguel, completa 310 anos de construção apurou o Portal da Diocese junto de uma nota da Comissão Fabriqueira que está a organizar as festas que se realizam no próximo fim de semana.

 

A festa da paróquia em honra do seu orago, Jesus, Maria e José, celebra-se no último fim-de-semana deste mês, de 24 a 28 de Julho.

 

Este ano, a abertura oficial das festas, realiza-se com a inauguração da exposição de fotografia “Igreja de Jesus, Maria e José”, no dia 24 de julho prosseguindo nos restantes dias com arraial e festa popular, marcada essencialmente por eventos culturais. De entre eles, destaque para o Cortejo Etnográfico que se realiza no dia 26 de julho.

 

No Domingo, o dia maior das festas, há a missa solene seguida, à tarde de procissão e concerto pela Banda Lira das Sete Cidades.

 

É neste dia que as ruas da Várzea se enchem de colorido com vários tapetes de flores a ornamenta-las.

 

No dia seguinte, 28 de julho, celebra-se o dia da comunidade com o bodo de leite, marcado pela distribuição gratuita de massa sovada. Pela primeira vez e atendendo à data especial, haverá Sopas do Espirito Santo, “que serão partilhas com todos os presentes, nas mesas e bancos na rua, como verdadeira comunidade que é este pitoresco lugar”, acrescenta a nota.

 

O templo, aberto desde sempre ao serviço do culto foi mandado construir por uma benemérita em 1702, estando construída dois anos depois, altura em que se celebrou a primeira missa.

 

De acordo com a nota da Comissão Fabriqueira, responsável pela organização das Festas numa ação partilhada com a Junta de Freguesia dos Ginetes, a história desta igreja foi “bastante conturbada” pois ao longo do tempo as várias intempéries destruíram o templo que foi reerguido sempre pela população.

 

Em 1810 um abalo de terra destruiu quase por completo a igreja, de invocação a Jesus, Maria e José e, só oito anos depois foi possível reconstruir o seu frontispício. A torre sineira viria 60 anos mais tarde.

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