Igreja pretende assinalar «contributos particulares» dos carismas no ano da Vida Consagrada

Cardeal João Braz de Aviz preside à abertura do Ano da Vida Consagrada

O prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica vai presidir às celebrações de início do Ano da Vida Consagrada, este domingo, e destacou a importância dos diversos carismas na Igreja.

“Nós estamos com vários problemas mas queremos olhar para a vida consagrada no passado tendo uma memória agradecida sobretudo desde o Concílio Vaticano II mas também por toda a história da Igreja, pela presença dos consagrados” explicou o cardeal João Braz de Aviz.

O cardeal brasileiro destacou que a vida consagrada “esteve sempre muito presente” na Igreja através de “contributos particulares” de algum carisma, de fundadores, seja “na cultura, como na espiritualidade”.

Por isso, para o prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica este ano convocado pelo Papa Francisco pretende assinalar os aspetos positivos, “a construção” desses homens e mulheres que vivem em “fronteira” e “enfrentaram situações humanas e de missionariedade muito bonitas” para estarem ao lado do “homem e mulher do seu tempo”.

O prelado vai presidir à Eucaristia que marca oficialmente o início do Ano da Vida Consagrada, este domingo, primeiro do tempo do Advento, às 10h00 (menos uma em Lisboa) na Basílica de São Pedro, em Roma.

O Papa Francisco em visita apostólica à Turquia entre esta sexta-feira e domingo não pode estar presente mas “vai enviar uma mensagem”, adiantou o responsável.

Em declarações ao programa brasileiro da Rádio Vaticano, o cardeal João Braz de Aviz revelou que o Papa quer que este ano, celebrado entre 29 de novembro de 2014 e 2 de fevereiro de 2016, signifique “um tempo de passagem, um retomar de toda a vida consagrada na Igreja”.

O prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica recorda ainda que este sábado vai haver uma vigília de oração na Basílica de Santa Maria Maior presidida pelo secretário da congregação.

 

CR/Ecclesia/VA

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