Orientações diocesanas assentes em três pilares: evangelização, diálogo e participação

Novo ano pastoral arranca formalmente no primeiro domingo do Advento, a 29 de novembro

As orientações diocesanas para o próximo ano pastoral, que começa formalmente a 29 de novembro, apontam para três acções: evangelizar, dialogar e participar.

“As orientações vêm na linha da continuidade do trabalho iniciado no ano passado, sob o lema, `A beleza de caminharmos juntos em Cristo´. Dentro da caminhada sinodal que tem sido divulgada, e que no fundo é o estilo de um caminho que queremos continuar a fazer todos em conjunto, procurando desenvolver estruturas de corresponsabilidade e participação, o novo ano será uma continuidade” refere ao programa de rádio Igreja Açores o vigário-geral, cónego Hélder Fonseca Mendes.

Das opções aprovadas na última assembleia que reuniu os conselhos pastoral diocesano e presbiteral , em Ponta Delgada de 2 a 5 de outubro, foram selecionados três temas que serão trabalhados ao longo deste ano: “Igreja evangelizadora”, “Igreja em diálogo com o mundo” e “Igreja comunitária”.

“O programa  agora definido procura desenvolver estes três temas” afirma o sacerdote alertando para a necessidade de, cada vez mais, a Igreja ser  “efetivamente evangelizadora, disponível para promover o diálogo com todo o povo de Deus, com o mundo e a sociedade e que  seja também comunitária e participativa, respeitando as vocações de todos os seus  membros e ao mesmo tempo na realização desses carismas ou dessas vocações”.

“Ao longo do ano iremos procurar desenvolver a nossa acção a partir destas três áreas, mobilizando toda a igreja para que possamos refletir e agir a partir destas três dimensões da igreja”, esclarece ainda.

Nas orientações há ainda uma referência ao momento de pandemia que atravessa o mundo e um apelo a que a maioria das acções e encontros possa decorrer on-line para garantir a proteção da saúde de cada um e de todos.

Esta tem sido uma preocupação permanente da Igreja que, depois de ter suspendido todas as celebrações com a presença de fieis, durante o confinamento, celebrando a Semana Santa e a Páscoa sem povo nas igrejas, procura agora, em articulação com as autoridades de saúde, cumprir com todas as regras em nome da defesa da vida.

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