Iniciativa decorre na segunda semana de novembro

O Prado de Portugal, coordenado pelo padre Emanuel Valadão Vaz, reitor do Seminário Episcopal de Angra, prepara-se para mais um retiro anual, que decorrerá em Fátima, na segunda semana de novembro. O encontro, que reúne cerca de 25 sacerdotes de várias dioceses do país, tem este ano como tema a oração do padre Antoine Chevrier, fundador do Prado, centrada na experiência de se deixar “cativar e iluminar pela Palavra”.
Em declarações ao Igreja Açores, o padre Emanuel Valadão Vaz sublinhou que, embora seja “um Prado pequenino”, o grupo português “tem feito um trabalho contínuo de proposta espiritual e pastoral aos padres diocesanos”, promovendo anualmente este espaço de oração e partilha. O retiro será orientado por um sacerdote vindo de Espanha, ligado ao Prado Internacional.
O coordenador revelou ainda que três sacerdotes — das dioceses de Coimbra, Angra e Setúbal — farão o seu primeiro compromisso com a família espiritual do Prado, após um período de discernimento e formação.
“Este passo marca o início de um percurso que poderá culminar, dentro de cinco anos, no compromisso definitivo” acrescenta o sacerdote.
O Prado de Portugal prepara também a sua Assembleia Nacional, agendada para 2026, encontro quadrienal que elegerá o novo coordenador e definirá as orientações pastorais para os próximos anos. Esta reunião coincidirá com a Assembleia Geral Internacional do Prado, que decorre de seis em seis anos e reúne representantes de todo o mundo.
Atualmente, o movimento conta com sete padres com compromisso definitivo e três em caminho de compromisso temporário, além de um grupo de leigos que partilham da espiritualidade pradosiana. O padre Emanuel lembra que esta espiritualidade tem como pilares o estudo do Evangelho, a releitura da vida à luz da Palavra, a vida fraterna e em equipa, e o serviço à Igreja e aos mais pobres.
“O Prado não existe para si mesmo, mas para a Igreja. É uma vocação que nos ajuda a viver melhor o nosso ser padre, no presbitério e junto dos que mais precisam”, sublinhou o coordenador.