Papa lembrou vítimas do terramoto no Afeganistão, “assassinatos no México”, e a guerra na Ucrânia

O Papa Francisco manifestou hoje solidariedade e preocupação com a população do Afeganistão após o terramoto desta terça-feira, lembrou o assassinato de dois religiosos jesuítas no México, e pediu que o «sofrimento» dos ucranianos não seja esquecido.

“Nas últimas horas, um terramoto causou graves vítimas e danos no Afeganistão. Expresso a minha proximidade aos feridos e aos atingidos pelo terramoto e rezo em particular por aqueles que perderam suas vidas e suas famílias”, disse o Papa na audiência-geral desta quarta-feira, na Praça de São Pedro.

A agência de notícias estatal afegã, Bakhtar, informou que pelo menos 225 pessoas morreram hoje no leste do Afeganistão, na fronteira com o Paquistão, na sequência de um sismo de magnitude 5,9 na escala de Richter; O portal ‘Vatican News’ adianta que o governo pediu ajuda imediata às agências humanitárias para evitar uma catástrofe.

“Espero que com a ajuda de todos o sofrimento da população afegã possa ser aliviado”, acrescentou Francisco.

Aos peregrinos e fiéis presentes na última audiência semanal antes da pausa festiva de julho, o Papa também manifestou “dor e consternação” pelo assassinato de dois religiosos jesuítas e de um leigo, na segunda-feira, no México.

“Quantos assassinatos no México! Estou próximo com afeto e oração à comunidade católica afetada por esta tragédia. Mais uma vez repito: a violência não resolve problemas, mas aumenta o sofrimento desnecessário”, disse o primeiro Papa jesuíta da Igreja.

O portal ‘Ponto SJ’, da Companhia de Jesus em Portugal, informa que os dois jesuítas mexicanos – o padre Javier Campos, de 79 anos, e o padre Joaquín Mora, de 78 anos – foram assassinados em Cerocahui (Tarahumara) quando estavam a dar apoio a um homem que se tinha refugiado numa paróquia dos Jesuítas porque estava a ser perseguido por um homem armado.

Francisco recordou também a guerra na Ucrânia, pedindo que o “sofrimento” desse “povo maltratado” não seja esquecido, como afirmou no domingo, na oração do Angelus

“As crianças que estavam comigo no papamóvel eram crianças ucranianas: não esqueçamos a Ucrânia. Não percamos a memória do sofrimento daquele povo maltratado”, disse o Papa aos fiéis e peregrinos.

O Vaticano informa que as crianças ucranianas, que entraram no carro do Papa que percorreu a Praça de São Pedro, continuam os seus estudos numa escola primária Alberto Cadlolo, em Roma.

As audiências públicas de quarta-feira vão regressar no dia 3 de agosto, e neste último encontro Francisco continuou a sua reflexão sobre a velhice, a 15ª audiência geral dedicada a este tema, sem esquecer o início do 10º Encontro Mundial das Famílias, que começa esta quarta-feira, dia 22 de junho, até domingo.

(Com Ecclesia)

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