Pe Jason Gouveia atua no primeiro dia do Festival Jota

7ª edição da iniciativa procura contribuir para a afirmação de um «veículo extraordinário de evangelização».

O Padre açoriano Jason Gouveia atuou esta noite, no primeiro dia do Festival Jota, iniciativa de divulgação e celebração da música cristã, que começou esta sexta feira na Paróquia de Carvalhais, Diocese de Viseu, apresentando-se com uma alternativa para os meses de verão.

 

O sacerdote, pároco em Ponta Garça, na ilha de São Miguel, apresentou o CD “Cristo Reina”, o primeiro trabalho de música cristã feito por um padre diocesano, inteiramente produzido e gravado nos Açores.

 

Jason Gouveia esteve  acompanhado por uma banda composta por Ruben Cordeiro (diretor musical) Francisco Botelho (guitarrista), João Godinho (Baixista), Mário Tavares (teclas) e Emanuel Maiato (bateria).

 

Cartaz do festival

Jason Gouveia e a sua banda subiram ao palco da sétima edição do Festival Jota depois da atuação da banda anfitreã- A Banda Jota.

 

A primeira banda a tocar no palco principal da 7ª edição do Festival Jota foram os Godstones, da Paróquia da Amora, Diocese de Setúbal, que em 2013 venceram o espaço «Teu Palco» e neste momento estão a gravar o primeiro CD.

 

O ‘Teu Palco’ é um espaço que temos como proposta para aquelas bandas, para aqueles artistas que estão a começar e nem sequer pensaram em gravar mas gostam de compor”, informa o Pe Jorge Castela, diretor artístico do Festival.

 

O Jota é um festival de música de inspiração cristã, por isso, e ainda esta sexta feira atuou o grupo evangélico “US – Unidos em Santidade“ que animou o palco principal.

 

A irmã Glenda, oriunda do Chile, é a “grande novidade” e a cabeça de cartaz da 7ª edição do Festival Jota.

 

Do programa constam ainda com os ‘Crossbeam’, de Inglaterra, e de Espanha os ‘LVD, La Voz del Desierto’, mais conhecidos como “padres roqueiros”, e Ruben Villar de Lis, “que é uma experiência nova” com “um concerto mais intimista”, destaca o padre Jorge Castela, o responsável pela produção deste festival.

 

“Em termos de pastoral juvenil a música é um veículo extraordinário de evangelização e foi basicamente com este conceito que nasceu. Depois olhamos para os festivais de verão que temos em Portugal e que atraem imensa multidão, e pensamos fazê-lo desta forma”, explica o Pe Jorge Castela.

 

Todos os anos a direção artística do Jota apresenta convites para a realização do festival e a sétima edição realiza-se em São Pedro do Sul.

 

“Naturalmente, fazer este festival é aceitar o convite da direção artística, mas foi também pôr a possibilidade de a diocese trabalhar em conjunto para um evento que se considera importante para a pastoral juvenil”, revela o Pe António Jorge, do Secretariado da Pastoral Juvenil da Diocese de Viseu.

 

Segundo Maria Helena Baptista, que também integra o Secretariado da Pastoral Juvenil da Diocese de Viseu, o programa do Jota “é aliciante” porque todos os anos apresenta “propostas diferentes – músicas, estilos, culturas – que são uma forma de atrair os jovens para aquilo que eles necessitam”.

 

“Há uma necessidade de continuar e de os manter ativos nesta mensagem e Deus, nesta ligação que a música tem com Deus”, acrescenta a responsável.

 

Musicoterapia, inteligência emocional e artes plásticas são algumas das novidades que os ateliês vão fornecer aos jovens em 2014.

 

Para os entrevistados são necessários mais apoios para a música de inspiração cristã e outra forma de olhar para iniciativas como o Festival Jota e perceber este setor da pastoral em Portugal.

 

“Penso que às vezes as pessoas ainda olham com olhar desconfiado para este estilo de música”, lamenta o padre Jorge Castela.

 

O padre António Jorge considera que para haver música e festa tem de existir conteúdo, por isso, sugere aos grupos que “façam caminhada e que façam destes momentos altos momentos de saída para a missão da Igreja”, porque a música tem “poder unificador”.

 

O Festival Jota nasceu no seio do Secretariado da Pastoral Juvenil da Guarda mas é itinerante, de âmbito nacional, aberto a todos os jovens do país e nesse sentido pode ser uma estratégia unificadora da pastoral jovem em Portugal.

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