“Pedir perdão não basta”, afirma Justiça e Paz

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Comissão pronuncia-se sobre medidas dos bispos

A Comissão Nacional Justiça e Paz afirmou esta quinta feira, em comunicado, que a Igreja tem de agir e não pode ficar apenas num pedido de perdão às vítimas de abusos sexuais na Igreja.

“Ação focada sempre, em primeiríssimo lugar, nas vítimas, frágeis e vulneráveis, abandonadas e isoladas, presas nas consequências do ato que sobre elas foi cometido”, refere o comunicado.

“A ação que procure reparar o que foi perdido, devolver o que foi tirado” esclarece ainda o comunicado, que reforça “uma ação que puna os responsáveis pela barbárie que sobre elas abateu”.

A Comissão Justiça e Paz cita as palavras do Papa Francisco-  “pedir perdão é necessário, mas não é suficiente”- e disponibiliza-se para colaborar.

“A Comissão Nacional Justiça e Paz quer fazer parte da construção, urgente e clara, das respostas e das ações concretas”, procurando respeitar as vítimas.

“É o nosso mandato de defesa dos mais frágeis e vulneráveis, em nome da justiça, construindo a paz”, esclarece ainda.

O pronunciamento da Comissão Nacional Justiça e Paz surge na sequência dos comunicados das várias dioceses sobre as medidas tomadas em cada uma delas, acerca do futuro dos nomes dos alegados abusadores que constam das listas entregues pela Comissão Independente aos bispos portugueses, na passada sexta-feira, em Fátima, durante a Assembleia Plenária Extraordinária da Conferência Episcopal Portuguesa.

(Com alunos do Seminário Episcopal de Angra)

 

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