Procissão de Passos em Angra este fim de semana

 

Foto: Igreja Açores/EM

Reitor do Seminário Episcopal de Angra será o pregador

A tradicional Procissão de Passos, promovida pela Irmandade de Santa Cruz e Passos, com sede na Igreja do Colégio de Angra, realiza-se nos dias 24 e 25 de fevereiro.

“É uma procissão muito antiga que não tem sofrido grandes alterações. É uma secular tradição transferir a Imagem do Senhor dos Passos da Igreja do Colégio para o Santuário de Nossa Senhora da Conceição e depois no domingo esta procissão com a Imagem que sai da Conceição encontra-se na Praça Velha com uma outra que sai da Igreja do Colégio com a Imagem de Nossa Senhora e fundem-se num momento em que se encontram”, referiu ao Sítio Igreja Açores o cónego João Maria Mendes, reitor da Igreja do Colégio.

“Trata-se, no fundo, de uma alusão a uma passagem bíblica quando Jesus a caminho do Calvário encontra a sua mãe”, refere ainda.
No sábado, dia 24, tem lugar a mudança da imagem dos Senhor dos Passos, com saída, pelas 20h00, da Igreja do Colégio para o Santuário de Nossa Senhora da Conceição.
No domingo, dia 05, às 15h00, sairá a procissão do Santuário de Nossa Senhora da Conceição, presidida pelo reitor do Seminário Episcopal de Angra.
Após descer a Rua do Galo, haverá o encontro, na Praça Velha, com a procissão que sai da Igreja do Colégio.
De seguida, a procissão percorrerá a Rua da Sé, Carreira dos Cavalos, Rua da Rosa, Rua Recreio dos Artistas, Rua da Sé, Rua do Palácio e Largo Prior do Crato, recolhendo-se à Igreja do Colégio.
Após a entrada da procissão, pelas 17H00, o padre Emanuel Valadão Vaz presidirá à solene eucaristia com a celebração da hora de Vésperas.

“Esta é uma procissão que tem sempre uma participação muito razoável” até atendendo ao facto de neste domingo haver outras procissões de Passos na Ribeirinha e no Raminho, refere ainda o sacerdote fazendo um apelo a que as pessoas participem, sobretudo os fieis das cinco paróquias de Angra.

“Numa altura em que todos se manifestam por tudo e por nada, nós cristãos também temos o direito de manifestarmos publicamente a nossa fé; que não temos medo, acreditamos e temos fé e estamos a celebrar um facto não só histórico mas de salvação da própria humanidade, mesmo daqueles que não creem ou não aceita: Cristo veio salvar toda a humanidade”.

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