Experiência centrada na natureza e na santidade, contou com a colaboração de um sacerdote comboniano
Cerca de três dezenas de jovens e adolescentes, que frequentam os três anos finais da catequese- do 7º ao 10º ano- participaram no acampamento no Santuário de Nossa Senhora da Paz este sábado, numa experiência que visou sobretudo o contacto interpessoal e um maior conhecimento dos dois novos santos da Igreja: Pier Giorgio Frassati e Carlo Acutis.
“A principal mensagem foi dizer que a santidade não é apenas para alguns homens e mulheres do altar, não é para gente mais perfeita do que nós, assume a humanidade de cada um, muitas vezes passa pela miséria do nosso pecado” afirmou o padre André Resendes promotor da iniciativa, que contou com a presença de mais sacerdotes da ouvidoria, de um sacerdote comboniano e também do diácono da ovidoria bem como de um seminarista estagiário.
“Chamamos a atenção para a necessidade de conjugar estas duas grandes vertentes da nossa vida, a humanidade e a divindade e deixar que na humanidade a divindade transpareça mais e nos fortaleça, de tal forma, que possamos ver a glória de Jesus nas nossas ações” referiu ainda o sacerdote invocando o exemplo dos dois santos que nos seus ambientes- um no meio dos pobres e o outro na internet- conseguiram falar e mostrar Jesus.
“A nossa juventude tem particularidades que creio que têm a ver com o excesso de tecnologia, mas sobretudo o excesso de estímulos que, por vezes, é difícil perceber qual é o estimulo certo no momento apropriado” acrescentou ainda o sacerdote que sublinhou que este encontrou também serviu “para desintoxicar”.
“É necessário trabalhar as competências dos jovens de forma a que possam pensar pela sua cabeça, inter-agir para além das redes, articularem as suas ideias com correção”, disse ainda.
“Naturalmente que esta é uma iniciativa da Igreja e permite-lhes perceber que aqui também há pessoas fixes, que estão disponíveis para eles” disse por fim, lembrando que a socialização é fundamental para um desenvolvimento e crescimento saudável.
“Por vezes as pessoas vão tomar um café, para estar ao telemóvel, as pessoas estão nos restaurantes ou estão sempre em casa mas não conversam nem partilham”, referiu alertando para a necessidade de se investir no conhecimento.
Este acampamento, designado “Acampamento com a Mãe” marcou também o início do ano pastoral na Ouvidoria.
