A participação cívica através do voto “é uma obrigação moral do cristão”, diz Comissão Diocesana Justiça e Paz

Numa nota intitulada “Somos nós que decidimos o nosso futuro” o organismo apela à “consciência cívica” dos cristãos e espera que o ato eleitoral deste domingo seja “muito participado”

A Comissão Diocesana Justiça e Paz apela “à consciência cívica dos cristãos” para que exerçam o seu direito e dever de participação, contribuindo através do voto para a eleição da nova Assembleia da República, nas eleições legislativas deste domingo, dia 6 de outubro.

“A Participação cívica, através do voto, é uma obrigação moral do cristão, responsável, ele próprio, por contribuir para que o País seja melhor, segundo as suas convicções” afirma a Comissão Diocesana Justiça e Paz na nota intitulada “Somos nós que decidimos o nosso futuro”, que pode ser lida na íntegra, aqui.

O organismo da Igreja açoriana sublinha que os cristãos, como qualquer cidadão, “não devem desperdiçar mais esta oportunidade para manifestarem, nas urnas, de forma consciente e responsável, as suas opiniões ou convicções partidárias”.

A abstenção, que “é elevada e tendencialmente crescente” na Região Autónoma dos Açores, “em nada ajuda a consolidação democrática no nosso País, antes pelo contrário”, sublinha a nota deste organismo laical da Igreja açoriana.

Na nota, a Comissão apela também à comunidade política para que contribua “com propostas claras, exequíveis, centradas nas pessoas e no desenvolvimento integrado, para que protejam os mais fragilizados e garantam oportunidades de vida melhores para todos”.

“O tempo de campanha deve ser de maior esclarecimento dos cidadãos sobre as diferentes propostas eleitorais, e isto exige seriedade e honestidade no discurso político” prossegue ainda a nota.

“Cabe a todos, políticos e eleitores em geral, comprometerem-se afincadamente com o mais importante objetivo da atuação política, que é o Bem Comum, garantindo a melhor partilha de recursos para todos os portugueses” conclui a Comissão Diocesana desejando que o ato eleitoral seja “justo, pacífico, participado e coerente, onde todos possam dar o seu melhor para o bem de Portugal”.

Dezassete partidos ou coligações concorrem às eleições legislativas de 6 de outubro pelo círculo dos Açores, que elege 5 deputados.

Os 17 partidos ou coligações são: PNR, PSD, CDU, PPM, PAN, PDR, BE, MAS, PTP, PCTP-MRPP, Iniciativa Liberal, CDS-PP, PS, Aliança, Livre, Chega e Partido da Terra.

A Comissão diocesana Justiça e Paz é presidida pelo professor Aurélio da Fonseca e assistida espiritualmente pelo Pe. José Júlio Rocha, professor de Teologia Moral.

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