Amar é ficar em casa

Pelo Pe José Júlio Rocha.

«Senhor, meu Deus, em Vós me refugio» (Salmo 7)
Um dia destes sonhei que estava a descer a Rua da Sé e a dar abraços em toda a gente que passava. Fui detido pela polícia… Acordei do pesadelo a suar. O prolongamento deste estado de emergência pode criar grandes desconfortos, sobretudo para famílias que vivem confinadas em apartamentos pequenos. É muito importante encontrarmos estratégias que nos aliviem do tédio e da pressão de nos encontrarmos muito tempo confinados ao mesmo espaço.
Encontremos lugar para a oração, nós os cristãos. Deve haver, em cada casa, um espaço privilegiado, no mais recôndito da nossa habitação, onde haja uma imagem sagrada, uma bíblia, um crucifixo. Façamos um oratório em nossa casa, onde possamos, individualmente ou em família, encontrar o conforto da proximidade de Deus.
Tenhamos horas para tudo. Organizemos o nosso tempo, tenhamos o dom da paciência e da amabilidade. E, se por vezes, nos exaltamos, tenhamos a coragem de pedir desculpa. Perdoar e pedir perdão é, hoje, mais importante do que nunca para salvar a harmonia da família.
“Eu estarei sempre convosco até ao fim dos tempos” (Mateus 28, 20).

 

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