Amar é ficar em casa

Pelo Pe José Júlio Rocha.

«Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete.» Mt 18, 22
A Palavra de Deus hoje fala-nos do Perdão, uma das formas mais importantes de praticar o amor. Jesus convida-nos a perdoar sempre.
Neste período de recolhimento forçado, onde convivemos com a nossa família de uma forma diferente e mais intensa, as nossas frustrações podem acumular-se, os nossos temperamentos podem exasperar-se, facilmente podemos “perder a paciência” com os nossos.
Este é tempo de curar feridas, de olhar para o nosso filho, o nosso irmão, pai, marido ou esposa de uma forma diferente. É ele ou ela que nós queremos que não fique doente, é por ele ou por ela que nos sacrificamos a nós e à nossa liberdade.
Saibamos ser criativos: encontrar formas de passar o tempo, de trabalhar em conjunto, divertir-se com a família, ler, conversar (muito importante) e, (não menos importante) rezar.
Esta paragem também pode, paradoxalmente, ser uma bênção para a harmonia familiar, se a soubermos construir.
O mundo está parado. É altura de pormos as mãos à obra e sabermos o que é verdadeiramente importante: as pessoas.
Tiremos ilações positivas desta situação: afinal, há um mundo de afetos e de amor a construir para além da azáfama com que levávamos a vida.
Um abraço, infelizmente virtual, às comunidades a que pertenço.

 

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