“Atenção, proximidade e criatividade” são três marcas da ação sócio-caritativa da igreja

Diretora do Serviço Diocesano da Pastoral Social fala sobre os desafios da luta contra a pobreza

A diretora do Serviço Diocesano da Pastoral Social, Vitória Furtado, afirma que a Igreja tem feito um trabalho meritório  na assistência a famílias menos favorecidas mas é preciso abraçar outros desafios como seja o da criação de iniciativas locais de emprego.

Numa entrevista ao Igreja Açores, para assinalar o II Dia Mundial dos Pobres, decretado pelo Papa Francisco no final do Ano Santo da Misericórdia, Vitória Furtado lembra que o acesso ao trabalho é a principal mola para a autonomização das famílias mais excluídas.

“A luta nesta área será estarmos atentos à criação de oportunidades locais de postos de trabalho pois o acesso ao trabalho é fundamental para a autonomização” refere a responsável, que destaca  as grandes marcas da ação da igreja.

“Não basta o assistencialismo. É preciso conhecer a realidade de cada família a encoraja-la naquilo que tem de bom e de potencial” refere lembrando que este combate de luta contra a pobreza deve ser marcado pela “atenção, proximidade e criatividade”.

Por isso, neste dia do pobre, como sempre, o que deve caracterizar a atitude do cristão, de “todos nós”, refere é a “realização de ações concretas dirigidas as pessoas mais vulneráveis”.

“Temos de ser capazes, todos os dias, de estabelecer comunicação e diálogo entre os vários agentes de intervenção social, primeiro na paróquia e depois entre paróquias; promover maior partilha de recursos e trabalho em rede”.

Na entrevista ao programa de rádio Igreja Açores, que vai para o ar este domingo a partir do meio dia, no Rádio Clube de Angra e Na Antena 1 Açores, Vitória Furtado sublinha que a igreja tem feito um “trabalho meritório no assistencialismo, mitigando as dificuldades imediatas das famílias mas há um desafio maior para todos nós que é a intervenção e a ação na raíz dos problemas”.

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