Bancos Alimentares dinamizam campanha de recolha de alimentos

Participar numa #RedeSocialReal é o convite da campanha nacional com «recolha e distribuição local»

Os Bancos Alimentares Contra a Fome vão promover a campanha de recolha de alimentos e convidam “à partilha com quem mais precisa para que possa ter uma vida mais digna”, de 30 de novembro a 8 de dezembro.

“Os produtos doados serão encaminhados para os armazéns dos 21 Bancos Alimentares em atividade e aí pesados, separados e acondicionados. No final, e ainda com recurso ao voluntariado, o resultado é distribuído localmente a pessoas com carências alimentares, por intermédio de mais de 2.600 instituições de Solidariedade Social”, explica a presidente da Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares Contra a Fome.

Num comunicado enviado à Agência ECCLESIA, Isabel Jonet afirma que se constitui uma “rede social real, que permite lutar contra a pobreza, gerando autonomias e aliviando sofrimentos e carências”.

“Rede social real” – #RedeSocialReal – numa alusão às redes sociais virtuais é o mote da campanha, os “likes” (gostos) e partilhas “traduzem-se em contributos palpáveis, em forma de alimentos”.

Na ação solidária em “cerca de 2000 lojas distribuídas por todo o país”, os Bancos Alimentares Contra a Fome pedem bens alimentares não perecíveis, como leite, conservas, azeite, açúcar, farinha, massas, com a ajuda de mais de 40 mil voluntários, este sábado e domingo, dias 30 de novembro e 1 de dezembro.

A campanha de recolha de alimentos prolonga-se até ao dia 8 do próximo mês, no sítio online www.alimentestaideia.pt e através de vales de produtos que estarão disponíveis nas caixas dos supermercados.

A Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares Contra a Fome destaca a adesão de “todos os clubes de futebol da Liga NOS e da Liga Pro”, com a Fundação Liga Portugal a mobilizar adeptos e jogadores a apoiar esta iniciativa e a reforçar a #RedeSocialReal, “em benefício de tantos portugueses carenciados”.

Segundo o comunicado, em 2018, os 21 Bancos Alimentares em atividade distribuíram 24.262 toneladas de alimentos, “com o valor estimado de 34 milhões de euros”, num movimento médio de “97 toneladas por dia útil”, ajudaram “perto de 380 mil pessoas com carências alimentares comprovadas” e prestaram assistência a 2400 instituições.

O Banco Alimentar foi criado em Portugal em 1991 com a missão de lutar contra o desperdício e distribuir apoio a quem mais precisa de se alimentar, em parceria com instituições de solidariedade e com base no trabalho voluntário.

(Com Ecclesia)

 

 

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