Campo de férias Cracas termina amanhã em Angra

Iniciativa do Colégio de São Francisco mobilizou 25 jovens adolescentes e 6 animadores

Termina este sábado em Angra do Heroísmo a segunda edição do campo de férias “Cracas” promovido pelo Colégio de São Francisco, um colégio católico privado, sediado na ilha Terceira, que mobilizou 25 jovens adolescentes.

Durante cinco dias, entre 5 e 10 de agosto, estes jovens, animados por seis monitores ligados à Associação Férias com Deus – informalmente designada por Carraças, que tem por objetivo a formação espiritual e humana de jovens e adolescentes, envolvendo pais e filhos, numa dinâmica de auto conhecimento orientado segundo os pilares da fé- tiveram oportunidade de fazer uma experiência imersiva na sua ilha, participando em jogos e dinâmicas de grupo assentes em três linhas de ação: confiança, alegria e simplicidade, enquadradas num tema geral “A verdade liberta”.

“A construção do campo assenta na simplicidade” afirmou ao Igreja Açores um dos seis elementos que dinamizam o campo e que trazem consigo a experiência do projeto Carraças.

“As três ideias base que estão subjacentes ao lema do campo- Verdade liberta- são a confiança em Deus, que nos dá esperança em nós próprios e nos outros; a alegria de nos sentirmos amados por Deus e por outros e a simplicidade de como vivemos as relações, sem esquemas”, concretizou ainda.

“Tem sido uma experiência fantástica percebermos como miúdos que só conhecem esta realidade e estão tão abertos a perceber e a conhecer o mundo lá fora”, frisa ainda.

Além de jogos múltiplos, trilhos pedestres e atividades de lazer, há uma componente espiritual muito importante, procurando orientar os adolescentes—rapazes e raparigas- para a descoberta e encontro com Deus.

“Estes campos são muito bons porque trabalham muito o desenvolvimento pessoal desafiando-nos constantemente a puxar pela cabeça e a acreditar que a vida vale a pena e que só a perseverança poderá resolver as coisas”.

“Nós vamos ao nível deles, lidando de igual para igual. A autoridade é nossa mas nunca a impomos. Só queremos que eles sejam capazes de sonhar alto”.

De referir que há sempre uma componente solidária nestes campos e desta vez há 11 jovens que são da Irmandade de Nossa Senhora do Livramento.

“Mas cada vez são mais os jovens de fora desta realidade que aderem ao campo” refere Tomás Dentinho, diretor do Colégio de São Francisco.

“Temos lutado muito mas estamos a dar passos seguros e isso é que é importante” referiu o professor universitário que defende a oferta de um ensino de excelência, com orientação católica, ao nível do terceiro ciclo e do secundário na ilha Terceira.

“Um colégio católico até ao 12 º ano faz sentido, mas os pais têm de se sentir motivados para isso. Sem a mobilização deles não há escola que resulte”.

Neste campo de férias houve ainda tempo para que os jovens participassem na Eucaristia com a celebração de três missas, a última das quais esta sexta-feira.

(Noticia corrigida às 18h49)

 

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