Cáritas celebra Dia Internacional da Caridade com «portas abertas»

Presidente da organização a nível nacional pretende dar a conhecer o trabalho feito.

O presidente da Cáritas Portuguesa explicou à Agência ECCLESIA a importância do segundo Dia Internacional da Caridade, a celebrar esta sexta-feira, dia 5 de setembro, e os objetivos da iniciativa ‘Cáritas – Porta aberta’ que vai dar a conhecer o trabalho desta instituição.

 

“Pensamos que se é o Dia da Caridade, é o dia da Cáritas e forçosamente tínhamos de nos associar e tentar mostrar aquilo que procuramos fazer a partir deste grande dom que é a caridade”, disse Eugénio Fonseca.

 

O Dia Internacional da Caridade foi instituído pela Assembleia-Geral das Nações Unidas em 2012, através da Resolução 67/105, no mesmo dia da Beata Madre Teresa de Calcutá, e pretende “reconhecer o papel fundamental das instituições, governos e pessoas que praticam a caridade e aliviam as crises humanitárias e o sofrimento humano”.

 

O presidente da Cáritas Portuguesa está “convencido” de que existem pessoas que “não estimam a palavra [caridade] porque a imagem que têm da ação que lhe está subjacente não corresponde aquilo que é de facto amar”.

 

“A culpa não é das pessoas que não gostam da palavra, mas será nossa, que muitas vezes não praticamos de verdade e na verdade a caridade”, acrescentou.

 

Nesse sentido, a Cáritas Portuguesa assinala e promove o Dia Internacional da Caridade, esta sexta-feira, com a iniciativa ‘Cáritas – Porta Aberta’, na qual convida a visitar as suas instalações e a conhecer o trabalho que desenvolve nas 20 dioceses de Portugal.

 

“O lema refere que a Cáritas rege-se por um princípio que é fulcral na caridade que é a universalidade. Porta aberta para todos, onde todos podem entrar para trazerem as suas aflições, as suas angústias mas também para trazer a esperança que pode traduzir-se em dádiva de trabalho, sem esperar nada em troca, ou nos donativos que se dão e a Cáritas tem o dever de utilizar nos mais pobres”, observa Eugénio Fonseca.

 

Eugénio Fonseca destaca que para além dos cidadãos anónimos que podem visitar as instituições as diversas Cáritas Diocesanas, também vão ser convidados políticos e “entidades que fazem opinião”, como os jornalistas que “muitas vezes nos seus léxicos de comunicação não dizem bem qual é o sentido da palavra” caridade.

 

O entrevistado considera que se as pessoas “estivessem bem informadas” sobre o que é a caridade “seriam mais exigentes” com quem a pratica e “deixariam de os rotular com diminutivos”.

 

“Não deixa de ser significativo que tenha sido uma organização não-religiosa a criar este dia”, desenvolve Eugénio Fonseca, que frisa que o dia 5 de setembro “não é uma ação propagandista mas de empatia” com quem quer saber como poderá dar o seu contributo para “tornar o mundo melhor”.

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