Cáritas convida portugueses a acender uma vela na noite de Natal

Um pedido no âmbito da campanha «10 Milhões de Estrelas – Um Gesto pela Paz 2015»

A Cáritas Portuguesa convida os portugueses a acender uma vela na noite de Natal mais propriamente “nas janelas de suas casas”, como gesto que “expressa vontade de quererem contribuir para uma sociedade mais justa e solidária”.

“Trata-se de fazermos todos, enquanto sociedade, uma manifestação pública de paz. Por acontecimentos recentes a nível mundial parece que o mundo está toldado numa escuridão que cria algum desânimo em cada um de nós”, assinala o presidente da Cáritas Portuguesa.

Num comunicado enviado à Agência ECCLESIA, Eugénio Fonseca revela que tem o desejo de ver nas janelas portuguesas “um sinal claro de adesão aos valores da paz”.

“Coloque a sua vela na janela da sua casa, sabendo que com esse gesto está a dar um sinal aos seus concidadãos que quer a paz para o mundo, mas que já está a trabalhar por ela, através deste gesto solidário”, apela ainda o presidente da Cáritas nacional.

Este pedido insere-se na campanha de Natal ‘10 Milhões de Estrelas – Um Gesto pela Paz’ que expressa-se simbolicamente numa vela que tem o valor de um euro ou um pack de quatro velas, por quatro euros, à venda numa cadeia de supermercados, nas Cáritas Diocesanas, escolas e paróquias aderentes.

65% do valor angariado destina-se a todos aqueles que, em Portugal, são apoiados pela rede Cáritas; 35% do valor servirá para dar resposta a necessidades de vítimas dos conflitos no Médio Oriente, mais concretamente a Cáritas do Líbano.

A campanha de Natal ‘10 Milhões de Estrelas – Um Gesto pela Paz 2015’ da Cáritas é promovida em Portugal há 13 anos e teve origem em Annecy, em França, no ano de 1984, durante o tempo do Advento.

 

A Cáritas Portuguesa é a união da 20 Cáritas Diocesanas distribuídas pelo território nacional. Em conjunto, regem-se pela Doutrina Social da Igreja e orientam a sua ação de acordo com os imperativos da solidariedade, dando resposta às situações mais graves de pobreza, exclusão social e situações de emergência em resultado de catástrofes naturais ou calamidade pública.

CR/Ecclesia

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