Católicos são «mãos de Deus» em defesa da vida e dos pobres

Francisco encerrou segundo dia de visita com oração na Catedral de Assunção

O Papa encerrou hoje o segundo dia de visita ao Paraguai com uma oração na Catedral de Assunção, na presença de sacerdotes, religiosos e religiosas, seminaristas e movimentos católicos, que chamou à defesa da vida e dos pobres.

“A oração dá-nos impulso para pôr em ação ou examinar-nos sobre o que rezamos nos Salmos: nós somos as mãos de «Deus, que levanta o pobre da miséria» e somos quem trabalha para que esterilidade com a sua tristeza se transforme em campo fértil”, disse, na homilia que proferiu na recitação de vésperas, perante milhares de pessoas.

“Somos os que lutam, combatem, defendem o valor de toda a vida humana, desde o nascimento até os anos serem muitos e poucas as forças”, acrescentou.

Francisco usou o simbolismo da Catedral de Assunção, muitas vezes destruída e reconstruída, para sublinhar que “às vezes, as tempestades de fora e de dentro obrigam a pôr de lado o que se construiu e começar de novo”.

“Deus nunca desilude! E por isso o louvamos agradecidos”, declarou.

O Papa destacou depois a importância da oração e do ritmo da liturgia católica, que quer ajudar cada pessoa a tornar-se “cada vez mais parecida com Jesus”.

“A oração é reflexo do amor que sentimos por Deus, pelos outros, pelo mundo criado; o mandamento do amor é a melhor configuração do discípulo missionário com Jesus”, precisou.

A homilia sublinhou a importância da “comunhão” no trabalho realizado na Igreja Católica, no respeito pelas várias “”vocações e carismas”, com humildade.

“Quem foi chamado por Deus não se pavoneia nem corre atrás de reconhecimentos ou aplausos efémeros; não sente ter subido de categoria nem trata os outros como se estivesse num degrau superior”, prosseguiu.

Antes de entrar na catedral, o Papa recebeu as chaves da cidade de Assunção das mãos do presidente do município local, tendo sido recebido com músicas tradicionais executadas por uma orquestra de 200 harpas paraguaias.

Além dos cerca de 1300 participantes no interior da sé, outras 1400 pessoas acompanharam a celebração no exterior, através de um ecrã gigante.

CR/Ecclesia

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