Cerca de 50 casais preparam-se para contrair o matrimónio na ilha Terceira

 

Foto: Igreja Açores/GR

Quem procura este sacramento “hoje fá-lo de forma mais consciente”

Entre sábado e domingo, 49 jovens casais participam no curso de preparação para o Matrimónio que decorre na ilha Terceira, no salão do Seminário Episcopal de Angra.

A iniciativa centra-se no esquema habitual que, na ilha Terceira, concentra a reflexão sobre os seis temas num só fim-de-semana.

O diálogo e gestos de amor, a fecundidade do casal, o sacramento em si, a importância do diálogo, a felicidade construída numa relação a dois, são os temas em destaque nesta preparação que hoje se distingue nos destinatários.

“Quem se abeira deste sacramento são casais que já têm uma vida em comum, muitas vezes até já têm filhos e por isso é uma realidade muito diversa da que existia há alguns anos a esta parte” refere em entrevista ao Sítio Igreja Açores Catarina Miranda, a responsável do secretariado diocesano do CPM.

Por isso, considera que “quem procura este sacramento se calhar fá- lo de uma forma mais consciente”.

“Muitos ainda poderão vir pela tradição pela tradição, ou consumar a sua relação perante a sociedade, mas, na sua maioria, procuram a bênção de Deus para a sua relação e isso é de facto muito importante”.

“O que tentamos logo de inicio é dizer-lhes que não devem sentir-se numa situação irregular, procurando evitar qualquer sinal de censura” refere a dirigente que adianta que o objectivo é fazer “ com que estes casais  percebam que a escolha que fazem é um passo importante porque o casamento é indissolúvel, procurando  reforçar muito a ideia de um caminho a dois, dando-lhes algumas ferramentas para ultrapassar situações mais difíceis”.

Os seis temas previstos no guião do CPM são trabalhados em três fases: numa primeira, o casal que vai contrair o matrimónio debate os temas a dois; depois junta-se um animador que com eles discute os temas e , finalmente, os casais que integram as equipas procuram dar testemunho da sua vivência.

“É uma responsabilidade muito grande pois sentimos que temos de estimular a semente que recolheram ao longo da sua vida cristã tornando-os conscientes de que o caminho não termina a qui e que depois de contraírem matrimónio devem prosseguir a vivência da fé quer como casal quer depois na transmissão aos filhos” conclui Catarina Miranda.

“O matrimónio como vocação é algo muito sério e se os casais que o vão contrair não estão cientes disso então será um mau prenuncio”.

Em São Miguel, o CPM é feito por ouvidoria embora nas mais pequenas já exista uma conjugação de esforços para que o curso de preparação seja feito em conjunto.

 

 

 

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